
Olha só que notícia que chegou quentinha para o povo do Pará! O Ministério da Saúde acabou de destinar uma verba que é, sem exagero, daquelas que a gente fica até com um sorriso no rosto. Falamos de nada menos que R$ 170 milhões — sim, você leu certo — especificamente para a construção de novas unidades de saúde espalhadas pelo estado.
Parece que finalmente estão olhando com mais carinho para o Norte do país, não é mesmo? E digo mais: esse dinheiro não é pouco não. É uma grana que pode mudar — e muito — a realidade de milhares de paraenses que dependem do SUS.
Onde o dinheiro vai cair?
Bom, se você está se perguntando onde exatamente essas unidades vão pipocar, anota aí que a lista é bem variada. Os recursos estão divididos para a construção de 11 — repito, onze — novas unidades. A coisa é séria mesmo.
- Belém — porque a capital não pode ficar de fora, claro
- Ananindeua — atendendo a região metropolitana
- Marabá — fortalecendo o interior
- Castanhal — mais uma cidade importante na lista
- Abaetetuba — cuidado chegando onde é necessário
- Cametá — expandindo a rede
- Bragança — não só de carimbó vive o homem, precisa de saúde também
- Moju — mais um município beneficiado
- Tailândia — e a lista continua
- Tucuruí — importante polo energético ganha reforço na saúde
- Paragominas — fechando com chave de ouro
Não é pouca coisa, hein? Parece que finalmente entenderam que o Pará é grande — e como é grande — e precisa de investimento em todas as regiões.
Mas calma, não é só jogar dinheiro e pronto
Agora, o que me preocupa — e deve preocupar você também — é como esse dinheiro vai ser usado na prática. Todo mundo sabe que liberar verba é uma coisa, aplicar direito é outra completamente diferente.
O ministério garante que os valores já estão disponíveis no Sistema Integrado de Administração Financeira, o famoso Siafi. Isso significa que, pelo menos no papel, o dinheiro está lá, esperando para ser usado. Mas — e sempre tem um mas — a bola agora está com o governo do estado e as prefeituras.
Eles que vão ter que correr atrás dos projetos, das licitações, de tudo que é necessário para transformar esse dinheiro em concreto, tijolo e atendimento de qualidade. Torçamos — e cobremos — para que tudo saia como o planejado.
O que isso significa para o João e a Maria?
Para o cidadão comum, que precisa marcar uma consulta e enfrenta filas intermináveis, isso pode ser um alívio e tanto. Mais unidades significa mais vagas, mais profissionais, mais equipamentos. Significa que aquela consulta com o especialista pode deixar de ser uma via-crúcis de meses de espera.
Mas é claro que não vamos cantar vitória antes da hora. O caminho entre o anúncio e a inauguração é longo — cheio de burocracias e possíveis percalços. O importante é que a população fique de olho, cobre resultados e acompanhe de perto como esse investimento está sendo aplicado.
No final das contas, saúde pública de qualidade não é favor — é direito. E todo investimento nessa área é mais do que bem-vindo. Vamos torcer para que dessa vez a coisa ande — e rápido!