Em uma decisão que está gerando intenso debate, Robert F. Kennedy Jr., conhecido por suas posições contrárias à vacinação, demitiu todos os membros do comitê de imunização dos Estados Unidos. A medida foi anunciada nesta semana e já repercute entre especialistas em saúde pública.
Kennedy Jr., que é candidato à presidência dos EUA, é um dos principais nomes do movimento anti-vacina no país. Sua postura crítica em relação às campanhas de imunização já havia causado polêmicas anteriores, mas a demissão em massa do comitê marca um novo capítulo nessa controvérsia.
Impacto na saúde pública
O comitê, responsável por orientar políticas de imunização no país, agora está completamente desfalcado. Especialistas alertam que a decisão pode ter consequências graves para a saúde pública americana, especialmente em um momento em que doenças evitáveis por vacinas voltam a preocupar.
Reações da comunidade científica
A comunidade médica e científica tem se manifestado contra a medida. "É um retrocesso perigoso", afirmou uma importante pesquisadora em imunologia que preferiu não se identificar. "As vacinas salvam vidas, e desmontar estruturas que promovem a imunização coloca a população em risco", completou.
Enquanto isso, apoiadores de Kennedy Jr. comemoram a decisão, vendo-a como uma vitória contra o que chamam de "interesses farmacêuticos". O candidato presidencial afirma que seu objetivo é promover "uma abordagem mais equilibrada" sobre o tema.
Agora, a grande questão é como o governo federal responderá a essa movimentação e quais serão os próximos passos na política de imunização do país.
