Várzea Grande: Professores e Prefeitura Chegam a Acordo Histórico em Negociação Salarial
Várzea Grande: professores e prefeitura avançam em acordo

Finalmente, uma notícia que traz um sopro de esperança para a educação pública! Nesta terça-feira (3), a tensão que pairou por semanas deu lugar ao aperto de mãos – e olha que ninguém achou que fosse ser tão rápido.

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Várzea Grande (Sintep-VG) e a Secretaria Municipal de Educação sentaram-se à mesa e, diferentemente de outros momentos, saíram de lá com avanços concretos. A reunião, que durou horas, rendeu frutos palpáveis e um clima de otimismo cauteloso.

O Que Foi Acertado, Afinal?

Bom, vamos ao que interessa. O ponto central – aquele que todo professor aguardava ansiosamente – foi endereçado. A pauta salarial, que era uma pedra no sapato, finalmente começou a ser desbloqueada. A administração municipal se comprometeu a analisar a viabilidade de recompor as perdas inflacionárias dos últimos anos. Não é maravilha, mas é um começo.

E tem mais! Dois outros eixos cruciais foram tratados:

  • Planos de Cargos e Carreiras (PCC): Aquela história antiga de valorizar a progressão na profissão ganhou fôlego novo. Ambos os lados concordaram que é preciso modernizar e tornar mais justa a forma como os professores sobem degraus na carreira.
  • Reestruturação da Jornada de Trabalho: Vamos combinar? Professor já trabalha mais do que as horas registradas em ponto. A discussão girou em torno de como tornar a carga horária mais justa e humana, reconhecendo o tempo extra dedicado à preparação de aulas e correção de atividades.

Nada foi assinado com sangue, é claro. Mas o compromisso firmado é de dar continuidade às tratativas. A previsão é que uma nova rodada de conversas aconteça ainda este mês – sinal de que ninguém quer deixar a peteca cair.

Um Diálogo que Parecia Impossível

Quem acompanha o noticiário local sabe que a relação entre sindicato e prefeitura nem sempre foi das mais amistosas. Já houve tempo de bate-boca e discordância pública. Desta vez, porém, o tom foi diferente: pragmático, respeitoso e, acima de tudo, produtivo.

Representantes do Sintep-VG saíram satisfeitos – ainda que vigilantes. Eles destacaram a disposição do governo em ouvir e a importância de manter as portas abertas, não apenas em época de cobrança. Do outro lado, a gestão municipal enxergou no diálogo a única saída racional para evitar impasses maiores.

É aquela velha máxima que às vezes a gente esquece: ninguém constrói nada sozinho. Quando educação vira prioridade de verdade, todo mundo ganha. Principalmente os alunos.

Agora é torcer – e cobrar – para que os próximos capítulos dessa história continuem sendo escritos a muitas mãos.