
Eis que a política de São Bernardo do Campo dá mais um capítulo surpreendente — desses que deixam até os mais experientes politizados de cabelo em pé. O prefeito, que mal completou oito meses no cargo, acabou de ser afastado. E olha que ele não chegou lá sem história: foram oito anos como vice antes de finalmente sentar na cadeira principal.
Quem diria, né? O cara que derrubou tanto petistas quanto bolsonaristas nas urnas em janeiro agora vê seu mandato interrompido. A cidade, que já estava acostumada com os sobressaltos da vida pública, agora respira mais um clima de incerteza.
Da viceprefeitura ao comando — e depois ao afastamento
Pensa num currículo político dos bons: quase uma década como número dois da administração municipal, conhecedor de cada esquina da máquina pública como a palma da mão. Quando finalmente chegou ao topo, parecia que o destino estava escrito. Mas a política, essa senhora caprichosa, tinha outros planos.
O detalhe que pouca gente comenta? Ele assumiu num momento delicadíssimo — herança de gestões anteriores, pandemia ainda deixando sequelas, e aquela pressão típica de quem prometeu mundos e fundos durante a campanha. E agora, antes mesmo de completar um ano, já está do lado de fora.
O jogo político que ninguém viu coming
Ah, mas não foi sem luta! Os bastidores contam histórias de reuniões tensas, aliados que mudaram de lado mais rápido que vento em dia de temporal, e aquela velha máxima: na política, não há amigos permanentes, só interesses permanentes.
O que mais choca os analistas? O timing. Mal esquentou a cadeira e já está saindo pela porta dos fundos. Resta saber se essa é uma pausa ou o fim da linha para um projeto político que parecia promissor.
Enquanto isso, São Bernardo segue — com sua mistura peculiar de indústria forte e política fervilhante — assistindo a mais um episódio dessa novela que nunca tem reprise.