
Eis que a política de São Bernardo do Campo vira um verdadeiro páreo duro de novela mexicana. O prefeito da cidade, figura que até ontem comandava os rumos do município, acaba de levar uma rasteira da justiça — e das boas. Um ano longe do cargo. Você já viu coisa parecida?
Pois é. A decisão saiu quentinha do forno judicial nesta quarta-feira (14), e não foi qualquer coisinha boba: o afastamento pode (ou não) significar o fim de uma era na administração local. Detalhe curioso: o juiz não só determinou o afastamento imediato, como ainda multou o gestor em R$ 50 mil. O bolso deve ter doído mais que queda de bicicleta sem rodinha.
Mas o que diabos aconteceu?
Ah, meu amigo, aí é que tá o busílis. A justiça eleitoral — aquela que não perdoa nem mãe — encontrou irregularidades gravíssimas na campanha de 2020. E não foi só uma coisinha ou outra: estamos falando de abuso de poder político e uso indevido da máquina pública. O tipo de coisa que faz o eleitor coçar a cabeça e pensar: "Será que votei certo?"
E olha que a situação é mais embaixo do que parece:
- O prefeito teria usado servidores públicos durante o horário de trabalho para... adivinha? Campanha eleitoral!
- Promessas de obras e benefícios em troca de votos — o clássico "toma lá dá cá" que todo mundo conhece
- Uso de recursos públicos para propaganda pessoal, aquela velha história de se promover com dinheiro do povo
Não é à toa que o juiz deu uma canetada dessas. Até porque, convenhamos, ninguém merece levar gato por lebre na política, não é mesmo?
E agora, José?
Com o prefeito na geladeira por 365 dias (isso mesmo, um ano inteiro!), quem assume é o vice. E aí vem a pergunta que não quer calar: será que ele vai conseguir segurar a bronca? São Bernardo não é qualquer cidade — é um dos maiores PIBs do ABC Paulista, com uma indústria forte e população exigente.
Ah, e tem mais: o afastamento não é definitivo. O prefeito ainda pode recorrer (e provavelmente vai). Mas, entre nós, a situação tá mais feia que briga de foice no escuro. A reputação já foi pro brejo, e a confiança dos eleitores... bom, melhor nem comentar.
Enquanto isso, a cidade fica nesse limbo político — meio que sem saber se comemora ou se preocupa. Porque convenhamos: trocar de cavalo no meio do rio nunca é fácil, ainda mais quando o rio tá cheio de problemas urbanos, crise econômica e toda aquela lista interminável de desafios que todo prefeito enfrenta.