
A Prefeitura de São Paulo anunciou que o processo de requalificação de diretores afastados terá início no próximo dia 2 de junho. No entanto, a Defensoria Pública já manifestou preocupação com a falta de clareza nos critérios utilizados para a seleção.
Segundo fontes próximas ao caso, a administração municipal não divulgou detalhes sobre como será conduzido o processo, levantando dúvidas sobre sua imparcialidade. A Defensoria questiona especialmente a ausência de um edital público, o que poderia favorecer indicações políticas em vez de mérito técnico.
O que se sabe sobre o processo
Até o momento, as informações disponíveis são:
- Início previsto para 2 de junho
- Não há edital público estabelecendo regras claras
- Defensoria já solicitou acesso aos critérios de avaliação
- Prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre as críticas
Preocupações da Defensoria
Em nota técnica, a Defensoria Pública destacou que "a falta de transparência pode comprometer a isonomia do processo". A instituição argumenta que, sem critérios objetivos, fica difícil garantir que os profissionais mais qualificados serão selecionados para retornar às suas funções.
O caso ganhou ainda mais relevância porque envolve cargos de direção em áreas sensíveis da administração municipal, como saúde e educação. Especialistas ouvidos pelo G1 alertam que qualquer sinal de politicagem nesse processo pode afetar a qualidade dos serviços públicos prestados à população.