
Era pra ser mais uma fonte de receita para os cofres públicos, mas acabou rejeitada na base do não. A Câmara Municipal de Aracaju decidiu, em sessão ordinária nesta terça-feira (2), manter o veto total do prefeito à criação de uma loteria municipal. A votação? Bem… não foi nem um pouco apertada.
Com 13 votos contrários e apenas 5 favoráveis, os vereadores enterraram de vez a proposta que vinha gerando burburinho na cidade. O projeto de lei complementar nº 11/2025, de autoria do Executivo municipal, simplesmente não conseguiu convencer a maioria dos parlamentares.
E olha que a justificativa era tentadora: arrecadar fundos extras para programas sociais e investimentos públicos. Mas, aparentemente, o risco de incentivar jogos de azar pesou mais na balança. Muito mais.
O placar da discórdia
O veto foi mantido com folga. Dos 18 vereadores presentes, apenas cinco votaram pela derrubada do veto – o que permitiria a criação da loteria. Treze, no entanto, fecharam questão com o prefeito e mantiveram a rejeição.
Quem ficou a favor da loteria foram os vereadores Lucas Ribeiro (Republicanos), Dr. Augusto (PV), Ronaldo Andrade (PL), Pastor Tolentino (PL) e Pastor Gilberto (PL). O resto do plenário? Nem pensar.
E agora, José?
Com a manutenção do veto, a proposta simplesmente deixa de existir. Fim de papo, ponto final. Pelo menos por enquanto… porque em política, como todo mundo sabe, nunca se diz nunca.
O que chama atenção é o timing: a sessão aconteceu exatamente no dia 2 de setembro, mas a votação em primeiro turno havia rolado ainda em agosto. Agora, com a confirmação do veto, a ideia da loteria municipal vai para o arquivo – pelo menos nesta legislatura.
E Aracaju segue como está: sem loteria própria, dependendo dos repasses estaduais e federais, e com um debate que, tenho certeza, ainda vai dar muito pano pra manga.
Será que a população perdeu uma oportunidade? Ou os vereadores evitaram um problema futuro? Bom, isso é conversa para outro dia…