
A Polícia Federal (PF) identificou um grupo especializado em espionagem que tinha como alvos principais o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o advogado Cristiano Zanin (atual ministro do STF) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A investigação, batizada de Operação Sentinelas da Lei, revelou um esquema sofisticado de monitoramento ilegal.
Os alvos e os métodos
Segundo a PF, os investigados utilizavam técnicas avançadas para coletar informações sigilosas, incluindo:
- Interceptação de comunicações
- Acesso não autorizado a sistemas informatizados
- Uso de malware para invadir dispositivos eletrônicos
Os alvos eram figuras-chave em decisões políticas e judiciais recentes, o que sugere tentativa de influenciar processos sensíveis.
As conexões perigosas
A investigação aponta que o grupo agia de forma coordenada, com divisão de tarefas entre:
- Hackers responsáveis pela invasão de sistemas
- Analistas que processavam as informações obtidas
- Intermediários que faziam a ponte com possíveis interessados nos dados
A PF ainda investiga se havia vínculos com organizações criminosas ou grupos políticos específicos.
Os próximos passos
Com as provas coletadas, a expectativa é que o Ministério Público Federal apresente denúncia contra os envolvidos nos próximos dias. As acusações devem incluir:
- Formação de organização criminosa
- Invasion de dispositivo informático
- Interceptação ilegal de comunicações
O caso promete acirrar o debate sobre segurança digital e proteção de autoridades públicas no Brasil.