Assédio sexual agora é crime no Código Penal Militar: entenda o que muda
Assédio sexual vira crime no Código Penal Militar

Pois é, galera. O plenário da Câmara dos Deputados deu um passo histórico essa semana — e não foi pouco não. Aprovou, em votação turbinada, a inclusão do assédio sexual no Código Penal Militar. Finalmente!

Pra quem não tá ligado, até então esse tipo de crime ficava num limbo jurídico nas Forças Armadas. Agora, quem passar do limite vai responder na justiça castrense como nunca antes. E olha que a punição não é moleza: pode chegar a dois anos de cadeia, sem direito a fiança ou suspensão condicional do processo.

O que muda na prática?

Bom, pra começar, a definição ficou bem clara: assédio sexual é qualquer conduta de natureza sexual que humilhe, constranja ou intimide a vítima. E aqui não tem essa de "ah, foi só uma brincadeira". O texto é duro como concreto.

  • Mensagens indecentes? Crime.
  • Encoxada disfarçada? Crime.
  • Convite "inocente" pra quartel? Crime com letra maiúscula.

E tem mais — porque sempre tem. A nova lei prevê agravantes quando o crime é cometido por superior hierárquico ou em locais de trabalho. Ou seja: se o cara tá acima na cadeia de comando, a pena pode dobrar. Justo, não?

E as vítimas?

Aqui que a coisa pega. O projeto — que agora segue pro Senado — prevê medidas protetivas pra quem denunciar. Desde afastamento do agressor até transferência de unidade, se necessário. Algo que, convenhamos, já devia existir há tempos.

"Mas e se for falsa acusação?" — alguns podem perguntar. Calma lá. O texto também pune quem mentir sobre assédio, com pena igual à do crime original. Equilíbrio é tudo nessa vida.

Ah, e detalhe curioso: a proposta nasceu de um projeto de 2019, mas só agora ganhou tração. Coisa de Congresso, né? Demora, mas quando resolve, resolve.

Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi dividida. De um lado, militares mulheres comemorando a conquista. Do outro, os "mas e os homens?" de plantão. Mas convenhamos — num ambiente historicamente masculino como as Forças Armadas, essa lei cai como luva.

E aí, o que acham? Medida necessária ou exagero legislativo? Uma coisa é certa: o quartel nunca mais será o mesmo.