
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje que o ex-presidente Jair Bolsonaro poderá conceder entrevistas, mas com um detalhe que pegou muita gente de surpresa: só em certos horários. Parece coisa de toque de recolher, mas é a justiça falando mais alto.
Segundo os ministros, o ex-mandatário está proibido de falar com a imprensa entre 22h e 6h. A decisão veio após um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegava risco de "influência indevida" nesse período. Coisa séria, né?
O que diz a decisão?
O ministro Alexandre de Moraes — aquele que sempre aparece nesses casos polêmicos — foi quem assinou a liminar. Ele argumentou que, durante a madrugada, o impacto de declarações pode ser maior, já que não há tempo hábil para respostas ou checagens. Faz sentido, se você parar pra pensar.
Mas não é só isso:
- Bolsonaro não pode convocar coletivas de imprensa após as 21h
- Transmissões ao vivo nas redes sociais também estão vetadas no período
- O ex-presidente pode gravar vídeos, mas só publicar depois das 6h
Curiosamente, a medida não se aplica a posts escritos. Aí já é outra história — e outra discussão.
E a reação?
A defesa de Bolsonaro já soltou a nota de sempre: "censura". Dizem que a decisão fere a liberdade de expressão e que vão recorrer. Do outro lado, quem apoia a medida comemora, dizendo que é um freio necessário.
Enquanto isso, nas redes sociais, o pessoal não perdoa. Memes com "Bolsonaro virou Cinderela" já pipocam por aí. A internet, como sempre, não tem horário pra nada.
E você, o que acha? Restrição justa ou exagero do STF? Uma coisa é certa: a novela política brasileira continua com seus capítulos mais imprevisíveis.