Sóstenes e Motta fecham acordo sobre votação do fim do foro privilegiado — veja os detalhes
Sóstenes e Motta fecham acordo sobre fim do foro privilegiado

Parece que a política brasileira está prestes a virar um jogo de xadrez com peças que se movem nos bastidores. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) — aquele mesmo que sempre aparece com opiniões polêmicas — anunciou ter costurado um acordo com o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) sobre a votação do fim do foro privilegiado. E olha que o assunto não é nada simples.

Segundo fontes que acompanham o debate de perto, a conversa foi direta, sem rodeios. "A gente não pode ficar enrolando esse tema como se fosse novela das nove", teria dito Sóstenes em tom característico. O que está em jogo? Basicamente, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que pode tirar o direito de foro privilegiado de autoridades — e isso inclui até o presidente da República.

O que muda na prática?

Se aprovada, a proposta vai fazer com que processos contra políticos e outras figuras públicas sejam julgados na primeira instância, como acontece com qualquer cidadão. Atualmente, quem tem foro privilegiado responde apenas em instâncias superiores, o que — vamos combinar — acaba gerando aquela sensação de "lei para poucos".

Mas calma, não é tão simples assim. O acordo entre Sóstenes e Rossi prevê que a votação seja feita em duas etapas:

  • Primeiro, uma análise técnica para evitar "barrigadas" jurídicas
  • Depois, a votação em si, que promete ser acirrada

E tem mais: Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também está nessa dança, já adiantou que vai pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Pacheco, para colocar o tema em pauta o quanto antes. Será que vai pegar fogo no plenário?

E o povo, o que acha?

Nas redes sociais, a reação tem sido dividida. De um lado, os que acham que é "mais uma jogada de marketing político". Do outro, quem vê a medida como um passo importante para igualar todos perante a lei. "Tá na hora de acabar com esse privilégio que só serve pra proteger corrupto", disparou um usuário no Twitter.

Enquanto isso, nos corredores do Congresso, o clima é de expectativa. Alguns deputados cochicham que o acordo pode desembocar em mudanças reais — outros torcem o nariz, dizendo que é "conversa fiada".

Uma coisa é certa: se essa PEC passar, o tabuleiro político brasileiro vai ficar bem mais interessante. Resta saber quem vai levar o xeque-mate.