Eis que o Conselho de Ética da Câmara resolveu tirar o pé do freio — e o processo contra André Janones começa a ganhar contornos mais definidos. Não é todo dia que um deputado federal fica sob os holofotes dessa maneira, mas quando acontece, o circo pega fogo.
O que estava parado, engavetado, quase virando pó, de repente ganhou fôlego. E olha que não foi pouco: a relatora do caso, deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP), já deu o pontapé inicial para as investigações. Agora é esperar para ver no que vai dar — porque em Brasília, como dizem por aí, "o que é reto na teoria vira caracol na prática".
O que dizem as acusações?
Janones, aquele mesmo que viralizou com seus memes e lives inflamadas, está na berlinda por supostamente usar a máquina pública para fins eleitorais. Acontece que, segundo a denúncia, ele teria usado a estrutura da Câmara para produzir material de campanha durante as eleições de 2022. Coisa séria, né?
Detalhe curioso: o próprio Conselho de Ética já havia arquivado o caso no ano passado. Mas aí veio o Ministério Público Federal (MPF) com novas informações — e o processo ressuscitou feito personagem de novela das nove.
E agora, José?
Se você acha que isso vai se resolver rápido, esqueça. O rito é lento, cheio de idas e vindas, e pode levar meses. Janones, por enquanto, mantém aquela pose de "tô tranquilo, tô feliz", mas sabemos que por trás das câmeras a coisa deve estar mais quente que feijoada de domingo.
O deputado tem direito à ampla defesa, claro. Mas se o Conselho entender que houve mesmo irregularidades, as punições podem variar desde uma simples advertência até... (segura a respiração) a perda do mandato. Sim, esse último cenário é raro, mas não impossível.
Enquanto isso, nos bastidores, o jogo político segue seu curso. Aliados se movimentam, adversários esfregam as mãos e a imprensa fica de olho em cada movimento. Afinal, em ano que antecede eleição municipal, todo caso político vira moeda de troca.
Uma coisa é certa: esse processo promete render ainda muita tinta — ou melhor, muitos bytes. E nós, meros espectadores, ficamos aqui torcendo para que a ética, de fato, saia vencedora no final dessa novela.
