
Parece que o tempo congelou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando o assunto é o processo de cassação do governador de Roraima. Um ano se passou — sim, um ano inteiro! — e o caso continua encalhado, sem previsão para sair do lugar. E olha que não é por falta de polêmicas.
O processo, que já nasceu cheio de controvérsias, acusa o governador de ter usado a máquina pública de forma indevida durante as eleições. Coisa séria, né? Mas, aparentemente, não séria o suficiente para tirar o TSE da inércia. Será que alguém ainda se lembra disso?
O que dizem as partes envolvidas?
De um lado, a defesa do governador garante que tudo não passa de uma manobra política — aquela velha história de "perseguição". Do outro, os autores da ação juram de pés juntos que há provas mais que suficientes para a cassação. E no meio disso tudo? Silêncio. Muito silêncio.
Não é como se o TSE estivesse sem trabalho, longe disso. Só no último mês, o tribunal julgou casos bem menos relevantes. Então por que esse processo específico está pegando poeira? Pergunta que não quer calar...
E os prazos?
Aqui vai um detalhe curioso: processos eleitorais costumam ter prazos bem definidos. Mas, nesse caso, parece que o relógio parou. Alguns juristas até brincam que "o tempo jurídico é diferente do nosso". Conveniente, não?
Enquanto isso, em Roraima, a população fica no limbo. Afinal, governar sob a ameaça constante de cassação não deve ser fácil. Mas será que isso justifica a morosidade? Você decide.
Uma coisa é certa: o caso já virou um verdadeiro "elefante branco" na justiça eleitoral. E pelo jeito, vai continuar ocupando espaço por um bom tempo — ou até alguém resolver tirar a poeira dos autos.