PGR no STF: Braga Netto deve permanecer atrás das grades, defende Procuradoria
PGR no STF: Braga Netto deve ficar preso, diz parecer

Eis que o Supremo Tribunal Federal recebe um documento que não deixa margem para dúvidas: a Procuradoria-Geral da República crava que Braga Netto precisa continuar na cadeia. Sim, o ex-ministro de Bolsonaro, aquele que já comandou até a Casa Civil, agora é alvo de um parecer duríssimo da PGR.

O que está em jogo? Tudo. A Procuradoria alega, com todas as letras, que soltá-lo agora seria um risco imenso — tanto para as investigações da operação Tempus Veritatis quanto para a própria ordem pública. E olha, o tom do documento é severo, quase sem concessões.

Não é sobre politicagem, insiste o texto. É sobre law and order, sobre evitar que ele atrapalhe as provas ou até mesmo tente fugir do país. A sombra do risco de fuga paira forte sobre o caso.

O cerco judicial se fecha — e a defesa se move

De um lado, a PGR, firme. Do outro, a defesa de Braga Netto, que já entrou com um pedido de liberdade no STF — e agora espera, ansiosa, pela decisão do ministro Dias Toffoli. O que pesa? O fato de ele ser réu em múltiplas ações, algumas por supostos crimes eleitorais.

Ah, e tem mais: a força da prova. A Procuradoria sustenta que as evidências contra ele são robustas, concretas. Não se trata de achismo, mas de um quebra-cabeça investigativo que ainda está sendo montado — e sua soltura, alegam, poderia embaralhar as peças.

O que vem pela frente? Toffoli tem a palavra. Enquanto isso, o ex-ministiro aguarda, preso, a próxima jogada num xadrez que mistura política, lawfare e os holofotes da mídia.

Uma coisa é certa: o Brasil acompanha. E o STF, mais uma vez, está no centro de uma disputa judicial de altíssimo impacto.