
O clima na Câmara dos Deputados tá mais tenso que torcida em final de campeonato. Rodrigo Motta, líder do PL na casa, tentou acalmar os ânimos com discurso sobre "respeito e diálogo" — mas parece que o recado não colou. Enquanto isso, aliados do partido continuam fazendo das suas, como se as regras do jogo político fossem opcionais.
Numa tentativa de segurar a onda, Motta soltou aquele papo de "precisamos de harmonia". Só que, entre o que fala e o que acontece na prática, a distância é maior que fila de INSS. Dois deputados do PL (que ninguém sabe se ouviram o chefe) já foram flagrados em situações que beiram o constrangedor. Um deles, inclusive, teve que se explicar por declarações que fariam até um político cascudo corar.
O jogo de empurra-empurra
O que mais chama atenção — e aqui vai um palpite — é a falta de pulso firme. Motta fala em "autonomia dos parlamentares", mas isso soa como desculpa esfarrapada quando a casa tá caindo. Arthur Lira, presidente da Câmara, já deu sinais de que tá de saco cheio com a zoeira. E não é pra menos.
Entre os corredores, o murmúrio é unânime: "Tá faltando liderança de verdade". Alguns até comparam a situação com um técnico de futebol que perdeu o vestiário — sabe quando os jogadores param de seguir as táticas e cada um faz o que quer? Pois é.
As consequências do vale-tudo
O estrago já começa a aparecer. A oposição tá com faca nos dentes, usando cada escorregão como munição. E o pior? A população, que já não aguenta mais esse circo, vê tudo com aquele misto de nojo e descrença. "Isso aqui tá virando terra de ninguém", resmungou um assessor, pedindo pra não ser identificado.
Pra piorar, as redes sociais viraram campo minado. Memes, críticas ácidas e até pedidos de cassação pipocam a cada nova polêmica. E olha que a legislatura mal começou — imagina quando o calor das votações importantes chegar?
Enquanto isso, Motta insiste no discurso de "reconstruir pontes". Bonito no papel, mas na prática... Bom, você já sabe como termina essa história. Ou será que não? O que é certo é que, se o PL não botar a casa em ordem rápido, pode acabar virando piada — e ninguém leva piada a sério no plenário.