
O clima na Assembleia Legislativa do Espírito Santo virou um verdadeiro pandemônio nesta quarta-feira (9). E não, não é exagero — quem viu a cena sabe que parecia mais um rodeio desgovernado do que casa de leis.
O presidente da casa, deputado Marcelo Motta (sem partido), acabou de enviar um pedido bombástico: quer o afastamento imediato de 15 colegas parlamentares. A justificativa? Um verdadeiro motim durante a votação do projeto que altera o ICMS estadual.
O que deu errado?
Tudo começou com uma discussão que escalou rápido — do tipo "esquentou o clima e ninguém segurou". Alguns deputados, inconformados com a pauta, começaram a gritar, empurrar móveis e (pasme!) até arrancaram o painel eletrônico de votação. Sim, na marra mesmo.
"Foi um desrespeito sem tamanho", disparou Motta, visivelmente abalado. "Quando a política vira bagunça, perde o sentido. Estamos avaliando medidas judiciais também".
Quem pode rodar?
A lista dos 15 nomes ainda não foi divulgada oficialmente, mas circula nos corredores que inclui tanto governistas quanto oposicionistas. Ou seja: pancadaria generalizada.
Detalhe curioso: dois deputados chegaram a se envolver em agressão física, segundo relatos de servidores. Um deles teria dito, depois, que foi "um momento de descontrole". Haja descontrole!
E agora?
O Conselho de Ética deve se reunir em caráter emergencial — provavelmente amanhã cedo. Enquanto isso, as redes sociais dos parlamentares envolvidos estão pegando fogo. De um lado, defensores dizendo que foi "legítima manifestação". De outro, cidadãos furiosos comparando a cena a "crianças mimadas em crise de birra".
Uma coisa é certa: o café nos gabinetes deve estar bem forte nesta quinta-feira. E o clima? Mais tenso que final de campeonato com time empatado.