
O ex-ministro da Justiça Fabrício Motta — aquele mesmo que nunca foge de uma polêmica — soltou o verbo em defesa do ministro Alexandre de Moraes. E não foi com meias palavras. "Decisão judicial não se discute, cumpre-se", disparou, como quem joga uma pá de cal no debate.
Num momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) vira alvo fácil no tiroteio político, Motta parece cansado da choradeira. "Não cabe a ninguém, seja quem for, ficar avaliando o que um ministro do STF decide", crava, com aquele tom de quem já viu esse filme antes.
O tabuleiro político e a bola fora da crítica
Enquanto alguns setores — você sabe quais — ficam esquentando a cabeça com as decisões sobre Bolsonaro, Motta lembra o óbvio: "O STF não é repartição pública onde se entra com reclamação no livro de ocorrências". E arremata, com ironia fina: "Se não gostou, recorra. É assim que funciona num Estado Democrático de Direito."
O ex-ministro, que conhece como poucos os bastidores do poder, soltou uma pérola que deveria ser ensinada nas escolas: "Quando a gente começa a relativizar decisão judicial, abre a porteira para o caos". E não, ele não está exagerando — basta olhar para a história recente.
E o barco segue...
Enquanto isso, Moraes segue pilotando o barco do STF em águas turbulentas. Motta, com sua experiência de quem já navegou nessas ondas, dá um conselho que muitos deveriam ouvir: "Criticar é direito, mas tentar desmoralizar a Justiça é caminho sem volta".
O recado está dado. E para quem ainda não entendeu, Motta repete como quem fala com criança teimosa: "Não existe 'eu acho' quando o assunto é decisão judicial". Ponto final.