
Eis que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, resolveu dar um alívio em meio a tanta tensão política. Na tarde desta sexta-feira (30), ele autorizou que Damares Alves — sim, aquela ex-ministra dos Direitos Humanos — faça uma visita a Jair Bolsonaro durante um evento partidário do PL.
Nada de cela, nada de revista íntima. A permissão é para um encontro breve, discreto, e com um detalhe importante: tudo vai ser monitorado pela Polícia Federal. Porque, convenhamos, não é todo dia que um ex-presidente com passagem pela cadeia recebe visitas de aliados políticos.
O contexto que pouca gente está falando
Damares não é qualquer uma. Ela foi ministra de Bolsonaro e hoje é senadora — e tá com a agenda cheia de compromissos que, pasmem, incluem até o próprio ex-chefe. O pedido dela foi analisado por Moraes numa velocidade que surpreendeu até os mais antenados.
Não é mero gesto de cortesia. Há um jogo político rolando nos bastidores, e cada movimento é calculado. Será que é só uma visita? Ou tem mensagem por trás disso?
E as condições? Óbvio que tem
Nada de abraços prolongados ou conversas fora do combinado. A PF vai estar de olho — e provavelmente de ouvido também. O encontro tem que ser rápido, em local determinado, e sem troca de objetos ou papéis. Porque sim, a Justiça não brinca em serviço.
Bolsonaro, hoje, não está exatamente num resort. Ele responde a processos e cumprir medidas cautelares não é exatamente férias. Mas uma visita como essa pode aquecer ânimos — e talvez até mudar jogadas políticas.
O que isso significa na prática?
Alguns veem a decisão como um sinal de flexibilidade. Outros, como manobra. O fato é: Moraes manteve o controle, mas deu sobrevida a um tipo de relação que muitos achavam que já tinha ido para o armário.
O Brasil não para de falar. De um lado, os apoiadores comemoram. De outro, os críticos torcem o nariz. E no meio… bem, no meio fica a Justiça, tentando não virar palco de guerra.
Uma coisa é certa: não vai ser uma visitinha qualquer. Vai dar pano pra manga.