
Em fevereiro, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e negou ter solicitado ou possuir um passaporte português. A declaração foi feita durante investigações sobre possíveis irregularidades envolvendo o militar.
Segundo fontes próximas ao caso, Cid foi questionado sobre a existência de documentos que comprovassem sua cidadania portuguesa. Ele teria sido enfático ao afirmar que nunca requereu tal benefício e que não possui qualquer vínculo oficial com Portugal.
O depoimento ocorreu no âmbito de uma série de investigações que envolvem o nome de Mauro Cid, incluindo suspeitas de movimentações financeiras irregulares. O STF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o desfecho das apurações.
Especialistas em direito internacional destacam que a obtenção de um passaporte estrangeiro por parte de autoridades brasileiras pode gerar questionamentos éticos e legais, dependendo das circunstâncias. No entanto, até o momento, não há evidências concretas que sustentem as suspeitas iniciais.