
Não é de hoje que a política brasileira vira um verdadeiro campo de batalha de narrativas — e dessa vez, o alvo é o estilo de comunicação do presidente Lula. Segundo um marqueteiro do PL, o discurso recente do petista teria "pegado carona" no tom adotado por Jair Bolsonaro durante seu governo. Será cópia ou coincidência? A acusação gerou um rebuliço danado nas redes.
O profissional — que prefere não se identificar — soltou a bomba em entrevista: "Quando vi o pronunciamento, quase caí da cadeira. A mesma postura, o mesmo ritmo, até as pausas dramáticas pareciam ensaiadas no mesmo manual". Ele garante que a equipe de Lula estaria "mirando" no que deu certo com o eleitorado bolsonarista.
Detalhes que não passaram despercebidos
Entre os supostos "empréstimos" estariam:
- Uso excessivo de bandeiras brasileiras ao fundo
- Tom de voz alterado em momentos-chave
- Fraseologia simplificada para "chegar no povo"
- Referências constantes a "inimigos da pátria"
Não demorou para que defensores do governo rebatessem: "Isso é pura invencionice. O presidente sempre teve seu próprio jeito, desde os tempos de sindicato", disparou uma assessora próxima ao Planalto, em tom de deboche.
Nas redes, a briga esquentou
Enquanto uns postavam comparações lado a lado — "até a mão esquerda repousa no mesmo lugar!" —, outros ironizavam: "Agora até a forma de respirar é patenteada?". Um tuíte sarcástico viralizou: "Próximo passo: processar por plágio de postura corporal".
Especialistas em comunicação política dividem-se. Para alguns, trata-se de estratégia óbvia: "Todo governo incorpora o que funciona, isso é Marketing 101". Já outros veem diferenças gritantes: "Lula usa histórias pessoais, Bolsonaro preferia dados soltos — são DNA diferentes".
O fato é que, cópia ou não, o episódio escancarou uma verdade inconveniente: no jogo político atual, até os gestos são linguagem. E o eleitorado — esse sim — parece cada vez mais atento aos detalhes que vão além das palavras.