Eis que a Justiça do Paraná resolveu dar uma reviravolta no caso do deputado Renato Freitas. Na tarde desta quarta-feira (14), um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça suspendeu a punição que pesava sobre o parlamentar — aquela mesma que vinha dando o que falar nos corredores da Assembleia Legislativa.
Para quem não acompanhou o rolo todo: Freitas estava encrencado desde maio, quando um suposto deslize em uma votação crucial levantou suspeitas de irregularidade. A oposição, claro, não perdeu a chance de esfregar as mãos. Mas agora, o placar mudou.
O que diz a decisão?
O desembargador responsável pelo caso — que pediu para não ser identificado na imprensa — considerou que houve "excesso na aplicação da penalidade". Em outras palavras: acharam o castigo desproporcional ao suposto erro cometido.
- Ação foi movida pela defesa do deputado
- Decisão é liminar (ou seja, provisória)
- Processo principal continua correndo em segredo de Justiça
Não é todo dia que a política paranaense dá esse tipo de pirueta. E olha que o estado já viu cada coisa...
E agora, José?
Com a suspensão da punição, Freitas volta a ter plenos direitos parlamentares — pelo menos até o julgamento definitivo. A assessoria dele soltou uma nota triunfante, falando em "vitória da democracia". Já os adversários? Tão mais quietos que batata fritando em óleo frio.
O caso ainda deve render muita tinta nos jornais. Afinal, estamos falando de um deputado que:
- Já foi líder de governo
- Tem base eleitoral expressiva em Curitiba
- É considerado "ponta-de-lança" de seu partido
Enquanto isso, nas redes sociais, o debate esquenta. De um lado, os que acham a decisão justa; de outro, quem vê aí mais um episódio da velha política que nunca muda. E você, em que time está?
