E aí, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, soltou o verbo hoje e deu um voto que tá dando o que falar. Num daqueles julgamentos que a gente fica grudado na tela, ele se posicionou a favor da candidatura de Braga Netto. A sessão, que rolou nesta quarta-feira, foi tensa e cheia de expectativa – afinal, estamos falando de um nome que mexe com o tabuleiro político nacional.
Não foi um voto qualquer. Fux trouxe argumentos que ecoaram pela sala, defendendo que a mudança de partido do general não feriu a tal da fidelidade partidária. Ele basicamente afirmou que a legislação atual, aquela que a gente conhece, não impede uma candidatura assim. E isso, claro, joga uma luz totalmente nova no caso.
O placar do tribunal ainda não está fechado – outros ministros vão pesar na balança –, mas o voto de Fux já é visto como um divisor de águas. Especialistas que acompanham o judiciário já comentam que a decisão final pode criar um precedente e tanto para casos futuros. Imagina só: isso pode afetar não só essas eleições, mas as próximas também.
E o timing? Perfeito (ou assustador, depende de que lado você está). A menos de um mês das eleições, qualquer decisão do STF vira notícia de primeira página. O clima no planalto é de ansiedade, e nas redes sociais então, nem se fala. Todo mundo tem uma opinião – e ela não é nada quietinha.
Por trás dos holofotes, a discussão é profunda: até onde vai o direito de trocar de partido? O que vale mais: a legenda ou o projeto? Perguntas que a Justiça Eleitoral vai ter que responder, goste ou não.
Fato é: o voto de Fux já mudou o jogo. Agora é esperar para ver como os outros ministros vão se mover. Uma coisa é certa – o Brasil todo está de olho.
