
O clima no Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira era de expectativa — daquelas que a gente sente na pele, sabe? O ministro Edson Fachin, com aquele ar sereno que só os grandes juristas conseguem manter em momentos decisivos, assumiu oficialmente a presidência da mais alta corte do país.
E que discurso! Não foi daqueles cheios de juridiquês incompreensível que deixam todo mundo bocejando. Pelo contrário. Fachin falou com uma clareza que cortava como faca, prometendo defender a Constituição Federal com o que chamou de "coragem institucional".
Um compromisso com o povo brasileiro
O novo presidente do STF deixou claro que seu mandato não será um mar de rosas — e nem poderia ser, considerando os tempos turbulentos que vivemos. "A independência do Judiciário", disse ele com convicção, "não é negociável". Palavras fortes, que ecoaram pelo plenário como um lembrete do papel crucial que o Supremo desempenha na democracia.
Fachin falou sobre a necessidade de diálogo — mas não daquele diálogo vazio, de fachada. Ele se referiu a uma conversa franca e construtiva entre os Poderes, algo que anda em falta nos últimos tempos, não é mesmo?
O peso da toga e a responsabilidade histórica
Dá pra imaginar a responsabilidade? Assumir o comando do STF num momento como este exige mais do que conhecimento jurídico — exige estômago. E Fachin parece ter isso de sobra. Durante seu discurso, ele enfatizou que a Corte deve servir como "guardiã dos direitos fundamentais", uma frase que soou quase como um juramento renovado.
O ministro — agora presidente — fez questão de destacar que seu compromisso é com a Justiça, pura e simplesmente. Sem rodeios, sem meias palavras. "A função judicial", afirmou, "exige permanente vigilância democrática". E cá entre nós, vigilância é algo que nunca foi tão necessário.
Um novo capítulo para o Judiciário
A posse de Fachin marca o início de um novo período para o Supremo. E o tom do seu discurso deixou claro que ele não pretende ser um presidente discreto. Coragem, repetiu ele várias vezes, como se fosse um mantra. Coragem para tomar decisões difíceis, coragem para enfrentar pressões, coragem para manter o rumo mesmo quando as águas estiverem bravas.
O que mais impressionou, confesso, foi a forma como ele conseguiu ser ao mesmo tempo técnico e humano — algo raro no mundo jurídico. Fachin falou sobre a Constituição não como um documento morto, mas como um pacto vivo entre os brasileiros. E isso, convenhamos, faz toda a diferença.
Agora é torcer — e acompanhar de perto. O novo presidente do STF assumiu com promessas ousadas e um discurso que mexeu com muitos. Resta saber como serão os próximos capítulos dessa história que acaba de começar.