Fachin Assume o STF com Herança Pesada: Mais de 3 Mil Processos Aguardam o Novo Presidente
Fachin assume STF com 3 mil processos na mesa

Esta segunda-feira marca um novo capítulo na história do Supremo Tribunal Federal. Edson Fachin — sim, o mesmo que já deixou sua marca em julgamentos históricos — assume oficialmente a presidência da corte. E olha, a tarefa que o aguarda é das mais desafiadoras.

Imagine só: mais de três mil processos estão lá, esperando por decisões. É uma pilha que daria inveja a qualquer biblioteca municipal. Herança direta do antecessor, Luís Roberto Barroso, que agora segue para o Tribunal Superior Eleitoral.

O que esperar do novo comando?

Fachin não chega de mãos abanando. Conhece os corredores do STF como a palma da mão — está lá desde 2015. Mas convenhamos: sentar na cadeira de presidente é completamente diferente. A responsabilidade multiplica.

Os primeiros meses prometem ser intensos. Além de gerenciar essa montanha de processos — muitos deles com potencial para gerar grandes repercussões —, ele precisa organizar a própria casa. E quando digo casa, falo de uma das instituições mais importantes do país.

Desafios imediatos

  • Gestão do acúmulo processual: São mais de 3 mil casos aguardando análise. Uma verdadeira maratona judicial
  • Coordenação do plenário: Comandar debates entre onze ministros não é para amadores
  • Agenda estratégica: Definir quais temas terão prioridade nos próximos meses

Curioso notar como os ritmos mudam. Barroso deixa o cargo com sua característica eficiência, mas toda transição traz seu próprio compasso. Fachin terá que encontrar o seu.

E não pense que são apenas números. Por trás de cada processo há vidas, empresas, disputas que podem alterar rumos. O peso disso não é pequeno.

Mudanças no ar

Com Fachin na presidência e a chegada de Flávio Dino à vaga deixada por Rosa Weber, o STF vive um momento raro de renovação em duas frentes. Dois novos comandos, duas visões se encontrando.

Especialistas já especulam — alguns com otimismo, outros com cautela — sobre como será essa nova dinâmica. O certo é que os próximos meses serão observados com lupa por todo o espectro político.

Enquanto isso, lá no planalto piloto, os mais de três mil processos não se importam com mudanças de comando. Continuam lá, pacientemente aguardando seu momento de serem lidos, debatidos, julgados. A máquina da justiça, afinal, não para.

Resta saber qual será o tom que Fachin imprimirá ao seu mandato. Um ano pela frente é tempo suficiente para deixar marcas profundas. O STF, como sempre, está no centro do tabuleiro.