
O clima no Supremo Tribunal Federal está pra lá de tenso. E não é pra menos: a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou com um pedido de absolvição que tá dando o que falar.
Os advogados dele — que parecem ter virado noites em claro — soltaram um argumento que, convenhamos, não é lá muito original: falta de provas. Segundo eles, o processo que acusa Cid de envolvimento numa suposta tentativa de golpe de Estado seria mais furado que queijo suíço.
O que diz a defesa?
Num documento de 15 páginas (que provavelmente ninguém leu inteiro), a equipe jurídica esmiúça três pontos principais:
- Não existiria nenhuma prova concreta ligando Cid diretamente aos fatos
- As acusações seriam baseadas em "suposições e conjecturas" — ou seja, no famoso "achismo"
- O próprio Ministério Público Federal teria reconhecido fragilidades nas provas
"Isso aqui tá mais pra novela das nove do que pra processo criminal", disparou um dos advogados, que preferiu não se identificar. A defesa ainda soltou uma pérola: comparou o caso com "um castelo de cartas prestes a desmoronar".
E o STF?
Os ministros do Supremo tão com a faca e o queijo na mão. O julgamento, que já foi adiado duas vezes, promete ser um daqueles que vira caso de escola — seja qual for o resultado.
Fontes próximas ao tribunal dizem que o placar pode ser apertado. Alguns ministros estariam convencidos pelas provas já apresentadas, enquanto outros — pasmem — acham que o processo tá mais fraco que café de posto.
Enquanto isso, Mauro Cid segue sua vida em Brasília, tentando manter a pose de "cidadão comum". Mas convenhamos: depois de tudo que rolou, fica difícil acreditar nesse personagem.