
Três meses se passaram desde que o ex-presidente Fernando Collor trocou as grades de uma cela pelo confinamento discreto de sua residência. E, convenhamos, ninguém esperava que ele cumprisse essa etapa da vida com tanto... silêncio.
Diferente dos tempos em que era o centro das atenções — seja pela pose de galã nos anos 90 ou pelos escândalos que o levaram ao impeachment —, Collor agora vive dias meticulosamente calculados. O isolamento, imposto pela Justiça como parte das condições da prisão domiciliar, parece ter virado quase um estilo de vida.
Rotina sob medida
Segundo fontes próximas, o ex-presidente:
- Não recebe visitas além das estritamente autorizadas
- Mantém contato reduzido até com familiares
- Dedica horas à leitura (mas ninguém sabe se são livros de Direito ou ficção)
Curiosamente, essa discrição toda contrasta com o temperamento explosivo que Collor costumava demonstrar em entrevistas. Será que a idade acalmou o político? Ou é apenas uma estratégia bem pensada?
O que dizem os vizinhos
Moradores do condomínio onde Collor reside comentam, sem querer se identificar, que quase não percebem sua presença. "Às vezes vemos luzes acesas até tarde, mas movimento mesmo, zero", conta um deles, que brinca: "Se não fosse o esquema de segurança, dava pra esquecer que ele tá aqui".
E enquanto isso, nas redes sociais, os memes não perdoam: "Collor tá mais low profile que influencer fracassado", diz uma publicação que viralizou na semana passada.
A verdade é que, após décadas no centro do furacão político, o ex-presidente parece ter encontrado no anonimato forçado um refúgio inesperado. Resta saber se essa fase de reclusão vai durar mais quanto tempo — e qual será o próximo capítulo dessa história que já teve de tudo, menos monotonia.