
Parece que o governo Trump ainda tinha algumas cartas na manga antes de deixar o poder — e uma delas pegou o Brasil de surpresa. Em julho, o então secretário de Estado americano anunciou o cancelamento dos vistos de Alexandre de Moraes e outros ministros do Supremo Tribunal Federal. A medida, que veio como um balde de água fria, reacendeu debates sobre a relação entre os dois países.
Não foi um mero acaso, claro. O anúncio aconteceu num momento em que as tensões já estavam no ponto de ebulição — e diga-se de passagem, ninguém esperava uma jogada tão direta assim. O que será que motivou essa decisão? Especula-se que tenha sido uma resposta a certas decisões judiciais brasileiras que, digamos, não agradaram aos olhos de Washington.
O timing perfeito — ou quase
Julho foi um mês turbulento, pra dizer o mínimo. Enquanto o Brasil debatia pautas internas, eis que os EUA resolvem entrar no jogo com essa medida. Coincidência? Difícil acreditar. Alguns analistas até brincaram que parecia uma "vingancinha pós-eleição", mas a verdade é que o estrago já estava feito.
O cancelamento afetou não só Moraes, mas todo um grupo de ministros — o que deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Será que foi uma medida generalizada ou havia alvos específicos? Bom, se depender dos bastidores, a segunda opção parece mais provável.
E as consequências?
Ah, isso é o que todo mundo quer saber. Na hora, o governo brasileiro tentou minimizar — aquela velha tática de "não é nada pessoal". Mas entre nós, uma decisão dessas nunca cai bem. Diplomatas ficaram com os cabelos em pé, e não é pra menos.
O pior é que o timing complicou ainda mais as coisas. Com a transição de governo nos EUA, o assunto acabou meio que engavetado — mas o gosto amargo ficou. E agora, José? Bom, pelo menos serviu de lição: em política internacional, até os "amigos" podem dar rasteira quando menos se espera.
Resta saber se a nova administração americana vai rever essa decisão — ou se vai deixar como está, só pra ver o circo pegar fogo. Afinal, quando o assunto é relações internacionais, nunca se sabe quando o jogo vai virar.