Câmara quer punir quem atrapalha sessões: mudança no regimento pode virar realidade
Câmara estuda punir quem impede início de sessões

Parece que a bagunça no plenário tem dias contados. A Câmara dos Deputados está de olho em uma mudança que pode colocar freio em quem adora transformar o início das sessões em verdadeiro circo. E não, não é exagero – quem acompanha os trabalhos legislativos sabe como certos parlamentares fazem questão de criar obstáculos só para aparecer.

O regimento interno, aquele conjunto de regras que (teoricamente) mantém a ordem na casa, pode ganhar um reforço. A ideia é incluir mecanismos mais duros contra quem segura o início das sessões deliberativas sem motivo justo. Alguém aí lembrou daquela cena clássica do deputado que tranca a porta do plenário? Pois é.

O que está em jogo?

Detalhes vazados sugerem que a proposta:

  • Cria critérios objetivos para identificar abusos
  • Estabelece punições gradativas – da advertência até suspensão
  • Dá mais poder à mesa diretora para intervir rápido

Não é de hoje que essas táticas causam dor de cabeça. Só no último ano, pelo menos 15 sessões importantes atrasaram por conta de manobras questionáveis. E o pior? Quem perde somos nós, contribuintes, vendo o trabalho legislativo emperrar por puro teatro político.

Entre tapas e beijos

O curioso é que a discussão divide até aliados. De um lado, os que defendem que "política é isso mesmo" e que obstrução faz parte do jogo democrático. Do outro, quem argumenta que há diferença entre debate legítimo e sabotagem pura.

"Tem hora que parece recreio de escola municipal", reclama um assessor parlamentar que prefere não se identificar. "Enquanto uns trabalham, outros ficam inventando moda pra chamar atenção."

O que você acha? Até que ponto a obstrução é legítima? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: se a proposta passar, vai ter gente tendo que repensar suas estratégias – ou arcar com as consequências.