Barroso revela estratégia do STF para evitar crise diplomática com os EUA
Barroso explica estratégia do STF com EUA

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um verdadeiro show de equilíbrio em pratos cheios esta semana. Em meio àquela tensãozinha chata com os Estados Unidos — sempre eles, não é mesmo? — o magistrado revelou que a resposta brasileira foi costurada com linha dourada para evitar que o pepino virasse uma guerra de titãs.

Numa daquelas conversas que misturam café requentado e diplomacia de alto nível, Barroso soltou o verbo: "A gente não queria jogar gasolina na fogueira". Traduzindo para o juridiquês: o STF mandou seu recado, mas com aquele jeitinho brasileiro de quem não quer arrumar confusão na vizinhança.

O jogo de cintura do Supremo

Detalhe curioso: enquanto alguns esperavam um "cala boca já morreu" em caixa alta, o tribunal preferiu a sutileza de um samba-enredo. A estratégia? Responder sem escalar — como quando você discute no grupo da família e muda de assunto antes que alguém comece a gritar.

Barroso, que tem mais jogo de cintura que passista de escola de samba, deixou escapar entre linhas que a coisa toda cheirou a "muita tempestade em copo d'água". Mas, cá entre nós, quando o assunto envolve soberania e aquelas ingerências internacionais que todo mundo detesta, até água mineral pode virar tsunami.

E os Estados Unidos nisso tudo?

Pois é. Os ianques — sempre tão cheios de certezas — provavelmente não esperavam tanta "mineirice" na resposta. Ao invés do tradicional "none of your business" (ou seria "não é da sua conta"?), o STF optou por um "obrigado pela preocupação, mas estamos bem" digno de comédia romântica.

No fundo, o que Barroso deixou transparecer é aquela velha máxima: em briga de marido e mulher (ou de países), nem sempre é sábio meter a colher. Mas quando se mete, melhor fazer como o feijão — deixar no fogo baixo até amaciar.