
Parece que o sonho ucraniano de entrar para a União Europeia vai ter que esperar mais um pouco — e não é pouco tempo não. O chanceler alemão, Olaf Scholz, soltou a bomba: a adesão deve rolar só depois de 2034. E olha que ele não tá brincando de política.
Numa daquelas declarações que fazem os diplomatas suarem frio, Scholz deixou claro que o processo é "complexo, demorado e cheio de obstáculos". Traduzindo? Nem pense em ver a bandeira azul com estrelinhas tremulando em Kiev tão cedo.
Por que tanta demora?
Ah, meus amigos, a lista é longa:
- Reformas estruturais que parecem obra de Sísifo
- Corrupção que teima em não desaparecer
- Economia destroçada pela guerra
- E aquela velha burocracia europeia que faz até o mais paciente dos santos perder a fé
E tem mais — alguns países membros estão com o pé atrás. "A UE não pode abrir as portas sem garantir que a casa não vai desmoronar", resmungou um diplomata anônimo, provavelmente tomando seu quinto café do dia.
E a guerra nisso tudo?
Pois é, enquanto os tanques russos continuam rugindo, a perspectiva de adesão vira uma espécie de cenoura na frente do burro. Zelensky, coitado, deve estar entre esperançoso e frustrado — quer o apoio, mas sabe que as condições são duras como concreto.
Não é como se a Alemanha estivesse sendo má, entende? Eles até mandam armas e dinheiro, mas quando o assunto é assento na mesa dos adultos, a música muda. "Solidariedade sim, irresponsabilidade não", parece ser o lema não dito.
E você, o que acha? Será que a UE está sendo realista ou apenas empurrando o problema com a barriga? Uma coisa é certa: os ucranianos vão precisar de muita paciência — e talvez uns bons calmantes — para essa longa espera.