Numa reviravolta que pegou até os mais antenados de surpresa, Donald Trump — sim, aquele mesmo — soltou um sonoro "uau" ao tomar conhecimento da condenação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. A notícia, que varreu as manchetes globais como um vendaval, parece ter encontrado no magnata americano um espectador particularmente atônito.
Numa daquelas declarações que só ele sabe dar, Trump não poupou adjetivos. "Inacreditável", teria dito, com aquela cara de quem não acredita no que vê. Mas calma, não foi só isso. Ele ainda soltou uma previsão daquelas de fazer tremer as estruturas: "Isso vai incendiar o Brasil". E olha, conhecendo o histórico do homem, é melhor a gente ficar de olho.
O pano de fundo dessa história toda — porque sempre tem um pano de fundo, não é mesmo? — é a condenação de Bolsonaro por aquela trapalhada toda dos atos antidemocráticos pós-eleições. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não só condenou como ainda cassou os direitos políticos do ex-presidente. Oito anos longe das urnas. Imagine só!
E tem mais: a coisa não para por aí. A Polícia Federal está com uma investigação correndo solta sobre aquela reunião ministerial que rolou depois da eleição. Parece que o bicho vai pegar de verdade.
Trump, claro, não perdeu a chance de fazer aquilo que ele mais gosta: comparar tudo com a própria situação. "É exatamente o que estão tentando fazer comigo", disparou, numa daquelas tiradas que mistram indignação genuína com estratégia política calculada. Ele não citou nomes, mas deu pra entender perfeitamente a quem se referia.
O ex-presidente americano ainda soltou uma frase que dá o que pensar: "Eles querem calar vozes conservadoras em todo o mundo". Forte, não? Parece até discurso de campanha — e provavelmente é.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, o governo Lula respira aliviado? Nem tanto. A condenação de Bolsonaro, longe de ser o ponto final nessa novela, parece mais um capítulo cheio de reviravoltas num drama que não dá mostras de acabar tão cedo.
O que isso tudo significa para o Brasil? Bem, isso é conversa para outro dia. Mas uma coisa é certa: quando Trump se mete a comentar, a coisa sempre fica mais interessante — e imprevisível.
