
Numa reviravolta que deixou analistas de plantão com os cabelos em pé, Donald Trump soltou o verbo sobre como encerraria o conflito na Ucrânia num piscar de olhos. O ex-presidente — sempre ele — ameaçou impor tarifas estratosféricas, beirando os 100%, sobre produtos russos. Tudo isso, diz ele, para "forçar a paz".
Não é de hoje que Trump usa o bordão "América First" como bandeira. Mas dessa vez, a proposta tem um sabor diferente — meio azedo, meio perigoso. "Vou cobrar taxas pesadíssimas de qualquer coisa que venha da Rússia até eles se comportarem", disparou durante entrevista, com aquela cara de quem não está brincando.
O jogo geopolítico por trás das cifras
Especialistas em relações internacionais estão divididos. De um lado, os que veem nisso uma jogada de mestre. Do outro, quem enxerga um tiro no pé econômico. "É como tentar apagar fogo com gasolina", opina um economista que prefere não se identificar.
- Produtos energéticos seriam os primeiros na lista
- Metais e commodities agrícolas também entrariam na dança
- O impacto no mercado global? Imprevisível
Curiosamente, essa não é a primeira vez que Trump usa tarifas como arma política. Lembram-se da guerra comercial com a China? Pois é. Só que agora as apostas são mais altas — estamos falando de um conflito armado, não de disputas comerciais.
E os aliados europeus?
Aqui a coisa complica. Enquanto os EUA podem se dar ao luxo de impor sanções duras, a Europa — dependente do gás russo — fica entre a cruz e a espada. "É fácil falar quando se está do outro lado do oceano", resmungou um diplomata europeu sob condição de anonimato.
E você, o que acha? Medida eficaz ou caminho perigoso para uma escalada ainda maior? Uma coisa é certa: se Trump voltar à Casa Branca, o tabuleiro geopolítico vai tremer.