
Parece que a equipe do governo Trump precisa urgentemente de aulas sobre como usar o botão "marcar" nas redes sociais. Na última segunda-feira, o mundo testemunhou mais um daqueles momentos que fazem você coçar a cabeça e pensar: "será que estão brincando?"
Enquanto anunciava a revogação do visto diplomático do presidente colombiano Gustavo Petro, a conta oficial do governo americano no X (antigo Twitter) cometeu uma gafe digna de registro no livro dos recordes diplomáticos. Em vez de marcar o perfil do mandatário colombiano, alguém lá dentro achou por bem mencionar... um repórter do G1. Sim, você leu certo.
O jornalista que virou presidente por um dia
O alvo da confusão foi Felipe Moura Brasil, jornalista que deve ter se surpreendido ao descobrir sua nova "promoção" involuntária. Imaginem a cena: o cara está lá, tranquilo, fazendo seu trabalho, quando de repente vira protagonista de uma crise diplomática entre duas nações.
O anúncio em si já era polêmico — a revogação do visto de Petro acontece num contexto de relações bastante conturbadas entre Washington e Bogotá. Mas o erro na marcação transformou o que seria uma medida política séria numa quase comédia de equívocos.
Rede social vira campo minado diplomático
Não é a primeira vez — e provavelmente não será a última — que as redes sociais viram palco de trapalhadas governamentais. Mas essa, convenhamos, foi especialmente constrangedora. O tuíte original permaneceu no ar por horas, acumulando milhares de visualizações e uma enxurrada de comentários que iam do escárnio à preocupação genuína.
O que me faz pensar: num governo que se gaba de seu "pulso firme" e "profissionalismo", como é possível que ninguém tenha verificado algo tão básico antes de publicar? A situação lembra aqueles pesadelos onde você chega nu na formatura, só que no caso deles, o pesadelo é real e transmitido globalmente.
- O erro permaneceu publicamente visível por mais de três horas
- Centenas de usuários começaram a marcar o perfil correto de Petro nos comentários
- O jornalista "promovido" a presidente ironizou a situação em suas redes
O silêncio que fala volumes
Até o momento, nem o Departamento de Estado nem a Casa Branca se manifestaram oficialmente sobre o equívoco digital. Esse silêncio, na minha opinião, é quase tão revelador quanto o erro em si. Parece aquela pessoa que derruba algo no supermercado e finge que não foi com ela.
O episódio levanta questões sérias sobre os protocolos de comunicação de um governo que, vamos combinar, já não é exatamente conhecido por sua discrição nas redes sociais. Se não conseguem acertar uma simples marcação, que dirá negociar tratados complexos ou gerenciar crises internacionais?
Enquanto isso, nas entrelinhas desse incidente aparentemente cômico, esconde-se uma realidade menos engraçada: a diplomacia moderna tornou-se um campo onde um clique descuidado pode ter repercussões imprevisíveis. E isso, meus amigos, é para levar a sério.
No fim das contas, o ocorrido serve como lembrete — se é que precisávamos de outro — de que nas relações entre nações, assim como na vida, os detalhes realmente importam. E às vezes, são justamente os menores que causam os maiores constrangimentos.