
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — até mesmo analistas mais pessimistas —, Vladimir Putin anunciou nesta quinta-feira (1º) que a Rússia está pronta para iniciar a produção em larga escala de mísseis hipersônicos com capacidade nuclear. E olha que não é papo furado: os primeiros lotes já sairiam das fábricas ainda este ano.
"Isso não é um teste, não é um protótipo", disse o líder russo, com aquela cara de poucos amigos que todo mundo conhece. "Estamos falando de um sistema operacional, pronto para defender nossa soberania." Defesa, claro, entre muitas aspas.
O que isso significa na prática?
Imagine um míssil que voa cinco vezes mais rápido que o som (Mach 5, para os íntimos), capaz de carregar ogivas nucleares e — pior — quase impossível de ser interceptado pelos sistemas atuais. Pois é. A tecnologia, que parecia coisa de filme sci-fi até pouco tempo atrás, agora virou realidade nas mãos do Kremlin.
E tem mais: segundo fontes militares russas, esses "brinquedinhos" teriam alcance global. Ou seja, nenhum canto do planeta estaria realmente seguro. Assustador? Nem um pouco, dizem os otimistas. (Brincadeira, é claro que é.)
Reações internacionais
Do outro lado do Atlântico, a Casa Branca ainda não soltou um comunicado oficial, mas já rola um burburinho nos corredores de Washington. Um assessor que preferiu não ser identificado resumiu: "É como jogar xadrez com alguém que de repente inventa uma peça nova".
Enquanto isso, na Europa:
- A Alemanha convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU
- A França — sempre ela — sugeriu "diálogo" (como se isso tivesse adiantado antes)
- O Reino Unido, por sua vez, prometeu "medidas proporcioais". O que quer que isso signifique.
E o Brasil? Por enquanto, o Itamaraty limitou-se a um genérico "acompanhamos com atenção". Mas convenhamos: num mundo onde essas armas existem, até a distância geográfica parece menos reconfortante.
E agora?
Analistas militares ouvidos pelo G1 são unânimes em um ponto: o anúncio de Putin não é só uma demonstração de força — é um recado claro aos EUA e à OTAN. "Ele está dizendo: 'Podemos chegar em qualquer lugar, a qualquer hora, e vocês não vão nem ver vindo'", explica um especialista em defesa que pediu anonimato.
O pior? Isso pode desencadear uma nova corrida armamentista. China, EUA e até potências menores já correm atrás da mesma tecnologia. E no fim das contas, quem paga o pato somos todos nós — com mais instabilidade e menos segurança global.
Enquanto isso, Putin segue jogando xadrez geopolítico enquanto o resto do mundo tenta entender as regras. E você, leitor, o que acha? Medida defensiva legítima ou passo perigoso rumo a um conflito maior?