
Eis que surge mais um capítulo nessa novela diplomática que ninguém pediu, mas todo mundo acaba acompanhando. O presidente colombiano, Gustavo Petro, resolveu dar sua cartada — e que cartada!
Quando questionado sobre a perda do seu visto americano, o homem simplesmente encolheu os ombros e soltou um sonoro "Não me importo". Parece até roteiro de filme, mas é a pura realidade das relações internacionais hoje em dia.
O que está por trás dessa crise diplomática?
Bom, a coisa não é tão simples quanto parece — nunca é, né? O Departamento de Estado americano resolveu cancelar o visto diplomático de Petro, e sabe como é, essas decisões nunca são tomadas no vacuo. Tudo indica que a postura do governo colombiano em relação à Venezuela — aquela vizinha complicada — tenha sido o estopim dessa confusão toda.
Petro, que nunca foi de ficar calado, já havia avisado que suspendera a cobrança de tarifas sobre as exportações de carbono para os Estados Unidos. Coincidência? Difícil acreditar.
Uma reação que fala volumes
O que mais chama atenção — e aqui vou ser sincero — é a frieza com que o presidente colombiano tratou o assunto. Não foi um "não comento", não foi um "é uma questão delicada". Foi direto ao ponto: "Não me importo".
Parece até aquelas brigas de relacionamento onde um lado tenta afetar o outro, mas recebe de volta uma indiferença que dói mais que qualquer xingamento. A política internacional tem dessas coisas — às vezes parece mais com novela das nove.
E olha que a situação é séria! Um visto diplomático não é qualquer documento, é praticamente um salvo-conduto para as relações entre países. Mas Petro, com sua experiência de mais de vinte anos na política, parece estar jogando xadrez enquanto outros jogam damas.
O contexto que muitos não veem
Para entender essa história direito, tem que voltar um pouco no tempo. O governo Biden — sim, aquele mesmo — vinha demonstrando certa... como dizer... incomodação com as aproximações de Petro com Nicolás Maduro.
Enquanto os americanos mantêm sanções duríssimas contra a Venezuela, o colombiano resolveu abrir os braços para o vizinho. É como convidar para o churrasco a pessoa que seu amigo não suporta — a situação fica tensa.
E não para por aí! As críticas de Petro à extração de petróleo e à política de drogas — aquela guerra que já dura décadas — também não caíram bem do outro lado da fronteira. É praticamente uma lista de desavenças que só cresce.
E agora, José?
O curioso — e aqui faço uma pausa para pensar — é que essa não é a primeira vez que Petro enfrenta problemas com visto americano. Em 2023, a coisa já estava feia, mas agora escalou para o nível diplomático máximo.
Enquanto isso, nas redes sociais, o presidente colombiano continua firme em suas posições. Parece aquela pessoa que, quando é bloqueada em um lugar, simplesmente cria sua própria festa em outro espaço.
Resta saber como isso vai afetar a relação entre os dois países a longo prazo. Uma coisa é certa: Petro não parece disposto a baixar a cabeça. E os Estados Unidos, bem, também não são conhecidos por recuar em suas posições.
No fim das contas, o que temos é mais um capítulo dessa complexa dança diplomática — onde os passos são dados com calculo político, mas as reações, essas sim, são genuinamente humanas. E a de Petro foi, sem dúvida, das mais autênticas que se poderia esperar.