Pesquisa Explosiva: Desaprovação de Milei Bate Recorde Histórico na Argentina
Pesquisa: Desaprovação de Milei bate recorde na Argentina

Parece que o furacão libertário que varreu a Argentina há alguns meses está perdendo força — e como. Os números que chegaram da AtlasIntel são, para ser bem direto, um verdadeiro balde de água fria para o governo Milei. A rejeição ao presidente simplesmente disparou, atingindo um nível que beira o inacreditável.

Segundo a última medição — daquelas que fazem os assessores palparem —, um colossal 69,7% dos argentinos desaprovam a gestão do mandatário. Sim, você leu certo: quase sete em cada dez pessoas. É um recorde histórico, e dos feios. A aprovação? Bem, ficou estagnada em um mero 30,3%. Uma divisão brutal que pinta um retrato nada animador do clima por lá.

O que está por trás desse terremoto político?

Ah, a pergunta de um milhão de dólares. Qualquer um que acompanhe o noticiário portenho já desconfiava. A receita é conhecida: choque econômico, ajustes fiscais dolorosos e uma dose generosa de confronto com basicamente todo mundo. O problema é que, na prática, o remédio amargo não trouxe o alívio prometido — pelo menos não ainda.

O custo de vida continua nas alturas, o poder de compra do cidadão comum minguou e a sensação geral é de que o barco ainda está longe de se acalmar. E o povo, é claro, cobra. Afinal, paciência é uma virtude, mas tem limite.

E os neutros? Quase extintos.

Um detalhe crucial que salta aos olhos: a fatia da população que se declara “neutra” em relação a Milei é ínfima. Praticamente inexistente. Isso significa que a polarização é extrema — ou você está com ele, ou contra ele. Não há meio-termo, não há zona cinzenta. E, no momento, o campo do “contra” é vastamente maior.

É aquela velha história: quando você promete revolução, as expectativas disparam. E se os resultados não aparecem rápido o suficiente… bom, a conta chega. E chega pesado.

Resta saber se esse é o ponto mais baixo ou se o gráfico de popularidade ainda tem chão para cair. A aposta do governo, claro, é que as reformas comecem a frutificar a tempo de reverter esse cenário. Mas o relógio social, ah, esse não para de tick-tockar.

Uma coisa é certa: os próximos meses na Argentina prometem ser de pura tensão. Fiquemos de olho.