Nepal em Ebulição: Jovens Nas Ruas Exigem Mudança e Apoiam Ex-Presidente do Supremo como Primeira-Ministra Interina
Jovens no Nepal apoiam ex-juíza para primeira-ministra

Não é todo dia que se vê a geração mais nova pegando fogo nas ruas para mudar o jogo político de um país, mas no Nepal, é exatamente isso que está acontecendo. Uma galera jovem, cheia de gás e determinação, tomou as principais avenidas – e não é por pouco. Eles estão de saco cheio da velha política, da instabilidade que virou rotina e da falta de esperança no horizonte.

E no olho do furacão dessa revolução pacífica está um nome: Sushila Karki. Quem? Exatamente! A ex-presidenta do Supremo Tribunal do Nepal, uma mulher que já quebrou tantas barreiras quanto expectativas. A moçada não só grita por mudança, como colocou ela na berlinda para assumir como primeira-ministra interina. Sim, você leu direito. Eles querem uma figura fora do circo político tradicional para liderar o país nesse momento delicado.

Mas por que agora? O que está por trás dessa explosão de insatisfação?

Ah, a pergunta de um milhão de dólares. A coisa vem fervendo há tempos. A política nepalesa é um verdadeiro campo minado há anos, com coalizões frágeis, governos que duram menos que sorvete no sol e uma sucessão interminável de líderes que não conseguem – ou não querem – resolver os problemas de base do país.

A gota d'água? Bom, é difícil apontar uma só. É mais um caldeirão de frustrações que transbordou. A galera está cansada de promessas vazias, de corrupção e de um sistema que parece girar em círculos, sem nunca avançar. E os jovens, conectados e bem informados, estão liderando a charge por um futuro diferente.

E quem é Sushila Karki, afinal?

Imagina só: a primeira mulher a comandar o Supremo Tribunal do Nepal. Já começa por aí. Uma carreira sólida no judiciário, uma reputação de integridade e pulso firme – algo raro e precioso num mar de politicagem. Ela não é uma outsider completa, mas carrega uma aura de credibilidade que os partidos tradicionais, francamente, já perderam há tempos.

Os manifestantes veem nela não uma salvadora da pátria, mas talvez a pessoa certa para acalmar os ânimos e conduzir uma transição limpa, longe das negociatas de sempre. É um voto de confiança na seriedade em tempos de caos.

O apoio dela não é unânime, claro. Há setores conservadores que torcem o nariz. Mas a voz das ruas, por enquanto, é quem está ditando o ritmo. É uma demonstração de força popular e um recado claro: o povo, especialmente a juventude, não vai mais engolir business as usual.

O que vai acontecer? Ninguém sabe ao certo. O Nepal está num daqueles momentos decisivos, que podem virar a página para um novo capítulo ou afundar ainda mais na crise. Uma coisa é certa: o mundo está de olho. E a coragem dessa nova geração é, no mínimo, inspiradora.