O governo de Israel está com a faca e o queijo na mão — e não está brincando. Segundo fontes próximas ao gabinete de Benjamin Netanyahu, há um plano concreto para anexar partes da Faixa de Gaza caso o Hamas não liberte os reféns mantidos em cativeiro. A situação, que já era uma bomba-relógio, agora parece prestes a explodir de vez.
Não é de hoje que a região vive sob o signo da tensão, mas dessa vez o tom soa diferente. "Ou os reféns são soltos imediatamente, ou vamos redesenhar o mapa da região", teria dito um alto funcionário israelense sob condição de anonimato. A frase, seca como o deserto do Neguev, ecoa como um ultimato.
O jogo de xadrez geopolítico
Enquanto isso, a comunidade internacional assiste à crise com um misto de preocupação e impotência. A ONU já soltou aquele discurso padrão sobre "diálogo" e "respeito ao direito internacional", mas vamos combinar — ninguém segura Netanyahu quando ele entra no modo bulldozer.
- Mais de 120 reféns ainda em poder do Hamas
- Anexação pode incluir corredores estratégicos ao longo da fronteira
- EUA e Egito tentam mediação, mas com resultados pífios até agora
E olha que ironia: justo quando achávamos que o foco estava na Ucrânia, o Oriente Médio decide dar seu espetáculo particular. A região que nunca dorme em paz parece determinada a provar que ainda é o barril de pólvora do planeta.
E as consequências?
Se o plano seguir adiante, preparem-se para:
- Protestos em cadeia no mundo árabe
- Possível ruptura dos frágeis acordos de paz com alguns vizinhos
- Uma enxurrada de resoluções da ONU que Israel provavelmente ignorará
Não é exagero dizer que estamos a um passo de virar a página para um novo capítulo nesse conflito que já dura décadas. E pelo jeito, vai ser um capítulo escrito a sangue e fogo.
