Hamas Revela: Plano de Paz de Trump para Gaza Não Chegou por Escrito
Hamas: plano de paz de Trump não chegou por escrito

Eis que surge mais um capítulo nessa novela interminável que é o processo de paz no Oriente Médio. Um alto representante do Hamas, Taher Al-Nono, soltou o verbo nesta segunda-feira e revelou algo que deixou muitos de queixo caído: o grupo palestino simplesmente não recebeu por escrito o tal plano de paz que Donald Trump tanto alardeou.

Parece brincadeira, mas não é. Enquanto o mundo todo fala sobre essa suposta proposta, os principais interessados — pelo menos um deles — ainda esperam o documento chegar às suas mãos. Não é de se estranhar, considerando o histórico do ex-presidente americano, conhecido por suas táticas pouco convencionais.

O que realmente aconteceu?

Segundo Nono, a coisa toda se resumiu a conversas por telefone. Sim, você leu direito. Uma das questões mais delicadas do cenário internacional sendo tratada como se fosse um pedido de delivery. "Recebemos apenas contatos telefônicos", afirmou o representante, com uma calma que contrasta com a gravidade da situação.

E tem mais: ele deixou claro que qualquer acordo precisaria atender às demandas palestinas. Traduzindo: fim da guerra e retirada completa das tropas israelenses. Condições que, convenhamos, não são exatamente simples de serem aceitas.

O silêncio que fala mais alto

Enquanto isso, do outro lado… silêncio total. O governo Trump — ou o que resta dele — não se manifestou. Os israelenses também mantêm um mutismo significativo. O que será que isso quer dizer?

Al-Nono foi categórico: "Não recebemos nada por escrito do governo Trump". A frase ecoa como um soco no estômago de quem esperava avanços concretos. E pior: ele nem sabe se outros países árabes receberam a bendita proposta.

Um quebra-cabeça diplomático

A situação lembra aqueles filmes de espionagem onde todo mundo sabe de um segredo menos os personagens principais. Enquanto a imprensa internacional noticiava o tal plano, os supostos destinatários da proposta seguiam no escuro.

É como combinar um encontro importante pelo WhatsApp, mas esquecer de enviar o endereço. Só que, neste caso, o que está em jogo são vidas humanas e o futuro de toda uma região.

Resta saber se essa falta de comunicação é estratégica, descuido ou simplesmente mais um episódio da política de Trump, que sempre preferiu o improviso aos protocolos tradicionais. Uma coisa é certa: o processo de paz continua sendo um daqueles assuntos que mais geram manchetes do que soluções.