E então, do nada, os Estados Unidos resolveram puxar o tapete do presidente colombiano. Sim, você leu certo: o visto diplomático de Gustavo Petro foi revogado pelas autoridades norte-americanas. Uma jogada que, convenhamos, não acontece todos os dias entre países que supostamente são aliados.
O caso veio à tona nesta quarta-feira, mas os detalhes são tão nebulosos quanto um nevoeiro em Bogotá. O Departamento de Estado americano — aquela máquina gigantesca de relações exteriores — simplesmente cancelou o documento sem maiores explicações públicas. E olha que estamos falando do visto de um chefe de estado, hein?
O Silêncio Que Gritou
O mais curioso nessa história toda é o mutismo de ambas as partes. De um lado, os americanos seguem na deles, como se revogar visto de presidente fosse coisa banal. Do outro, o governo colombiano até agora não soltou nenhum comunicado bombástico. Ficou naquele silêncio constrangedor, daqueles que fala mais alto que mil palavras.
Especialistas em relações internacionais já estão coçando a cabeça. Uma medida dessas, sem aviso prévio, sem justificativa clara... cheira a crise diplomática das grandes. Algo deve ter acontecido nos bastidores, alguma rusga que ainda não veio à superfície.
O Que Significa Na Prática?
- Petro não pode mais entrar oficialmente nos EUA como presidente
- Encontros bilaterais em solo americano ficam comprometidos
- Reuniões na ONU? Só se for por videoconferência
- Um baita desgaste político internacional
Não é como revogar visto de cidadão comum, né? O simbolismo pesa, e muito. Imagina o constrangimento nas próximas cúpulas internacionais quando os dois se encontrarem no mesmo ambiente. Vai dar um climão...
O que me deixa pensativo é o timing. Por que agora? O governo Biden e o governo Petro nunca foram exatamente alma gêmea, mas essa escalada é surpreendente. Será que tem a ver com aquela velha discussão sobre drogas? Ou com o posicionamento da Colômbia em conflitos internacionais recentes?
E Agora, José?
O fato é que as relações EUA-Colômbia, que já não estavam nas melhores, levaram um tombo considerável. E o pior: sem saber exatamente por quê. É daquelas situações onde quanto mais você pensa, menos entende.
Restaurar o visto — se é que vão restaurar — não será simples. Vai exigir conversas tensas, talvez até mediação de terceiros países. Enfim, uma baita dor de cabeça diplomática que ninguém precisava.
Enquanto isso, o presidente colombiano segue governando de Bogotá, mas com uma restrição inédita para um líder de seu peso na região. Coisa de cinema, mas na vida real.
