
Numa jogada que pegou muitos de surpresa, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (18) um pacote de medidas proposto pelo ex-presidente Donald Trump — e, olha só, o negócio é pesado. O plano? Cortar US$ 5 bilhões da ajuda externa do país, dinheiro que normalmente vai para nações em desenvolvimento.
Não é brincadeira. A proposta, que já vinha sendo discutida em surdina nos corredores do Congresso, passou por um debate acalorado antes da votação. Alguns democratas até tentaram frear a coisa toda, mas no fim, quem levou a melhor foi a ala mais conservadora — aquela que acha que os EUA devem cuidar primeiro do seu quintal.
O que muda na prática?
Bom, se você espera uma lista bonitinha, aqui vai:
- Programas de combate à fome na África? Reduzidos.
- Apoio a projetos de educação em países da América Latina? Quase extintos.
- Verbas para ajuda humanitária em zonas de conflito? Na UTI.
E onde vai parar essa grana toda? Segundo os defensores da medida, o dinheiro será realocado para reforçar a segurança nas fronteiras americanas — algo que, convenhamos, não é exatamente uma novidade no discurso trumpista.
Reações internacionais
Do outro lado do oceano, a reação foi imediata. Um diplomata europeu, que preferiu não se identificar, resumiu bem: "É um tiro no pé. Os EUA estão abrindo mão de influência geopolítica por um populismo barato." Já na ONU, o clima era de preocupação — afinal, muitos programas dependem desses recursos.
Mas nem todo mundo ficou chateado. Alguns países que sempre viram a ajuda americana com desconfiança — você sabe quem são — até comemoraram discretamente. Afinal, menos dinheiro dos EUA significa menos... digamos... "orientações" sobre como gastá-lo.
E o Brasil nessa história? Por enquanto, o Itamaraty mantém aquele silêncio diplomático de sempre. Mas fontes próximas ao governo deixaram escapar que já estão recalculando a rota para compensar possíveis perdas em projetos conjuntos.
Uma coisa é certa: essa decisão vai ecoar pelos corredores do poder mundial nos próximos meses. E, entre nós? Parece o início de uma nova fase na política externa americana — mais isolacionista, menos generosa. O tempo dirá se foi uma jogada de mestre ou um erro histórico.