Equador em Estado de Exceção: Noboa Age Contra Protestos por Aumento do Diesel
Equador em estado de exceção após protestos por diesel

E aí, o Equador pegou fogo de novo. O presidente Daniel Noboa, num daqueles movimentos que deixam todo mundo de cabelo em pé, decretou estado de exceção no país inteiro. Sessenta dias! Não é brincadeira não.

O estopim? Aquela velha história que nunca acaba bem: aumento no preço do combustível. Dessa vez, o diesel foi pro pau — com reajustes que beiraram os 28%. Imagina o trabalhador que depende do caminhão, do ônibus, do trator... O bolso chorou, e a rua respondeu na hora.

Direitos Suspensos: O Que Muda na Prática?

Pois é. Com o decreto na mesa, uma porção de direitos constitucionais foram suspensos — coisa séria, viu? Reunião pública? Só com autorização. Circulação livre? Nem tanto. E as Forças Armadas já estão nas ruas, com poder pra impor ordem. Ou, pelo menos, tentar.

Noboa justificou a medida dizendo que era necessário " enfrentar a grave convulsão interna ". Palavra forte, essa. E olha que o cara nem completou um ano no poder ainda.

Não é a Primeira Vez…

Quem acompanha o Equador sabe que essa novidade não é tão novidade assim. Em maio, outra encrenca com combustíveis já tinha feito o governo anterior, do ex-presidente Guillermo Lasso, apelar para o mesmo recurso. E adivinha? Os protestos não deram trégua — pelo contrário, viraram uma crise política daquelas.

Dessa vez, a treta começou com paralisação de transportes e bloqueios de vias. O povo não aguentou mais o peso do ajuste. E o governo, claro, reagiu com pulso firme. Será que vai dar certo?

Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando o país vai viver nessa montanha-russa de protestos e medidas de exceção? O povo equatoriano, mais uma vez, paga o pato.