
Não é todo dia que um político brasileiro atravessa o hemisfério para pedir que estrangeiros apertem o cerco contra o próprio país. Mas Eduardo Bolsonaro — ah, esse não perde a chance de surpreender.
O deputado federal (PL-SP) está em Washington desde terça-feira, batendo de porta em porta no Congresso americano. Seu objetivo? Convencer os colegas do outro lado do Equador a aumentarem as pressões sobre o governo Lula. Sim, você leu certo.
O que está em jogo
Segundo fontes próximas ao parlamentar, o filho do ex-presidente leva na bagagem um dossiê com — nas palavras dele — "provas irrefutáveis" de que o Brasil estaria descumprindo acordos internacionais. Detalhes? Zero. Mas drama? De sobra.
Entre os possíveis alvos das novas sanções estariam:
- Setores estratégicos da economia
- Programas ambientais
- Contratos de defesa
Numa entrevista rápida antes do voo, Eduardo soltou a pérola: "Às vezes é preciso levar um remédio amargo para curar a pátria". Metáfora médica duvidosa, mas efeito garantido.
As reações
Enquanto isso, em Brasília, o clima varia entre perplexidade e indignação. Um ministro que preferiu não se identificar resumiu: "É o cúmulo da contradição — usar dinheiro público para sabotar o país".
Já nas redes sociais, a polarização habitual:
- Apoiadores chamam de "bravura"
- Críticos falam em "traição à pátria"
- E os neutros? Esses só pedem popcorn
O Itamaraty, por sua vez, mantém aquele silêncio ensurdecedor que só diplomatas experientes conseguem produzir. Mas fontes internas garantem que a chancelaria está "monitorando com atenção".
Uma coisa é certa: essa viagem vai render capítulos extras na já turbulenta relação Brasil-EUA. E você, leitor, o que acha dessa estratégia pouco convencional?