Argentina em Colapso: A Crise Sem Precedentes que Abala o Governo Milei
Crise sem precedentes abala governo Milei na Argentina

Não é todo dia que a gente vê um presidente tão polêmico quanto Javier Milei literalmente encurralado pelas ruas. A situação na Argentina atingiu um ponto de ebulição tão intenso que até os analistas mais veteranos estão coçando a cabeça, tentando decifrar como tudo chegou nesse extremo.

Na última segunda-feira, Buenos Aires parou. Não, não foi um feriado improvisado — foi uma greve geral que paralisou portos, aeroportos, trens e até o comércio. Imagina só: um país inteiro dando um freio de mão na economia já combalida.

O estopim que ninguém esperava

O que começou como mais um protesto contra as medidas de austeridade do governo — aquelas que cortam direitos trabalhistas como se não houvesse amanhã — rapidamente escalou para algo muito maior. Os sindicatos, claro, puxaram a oposição, mas foi a adesão popular que surpreendeu. Gente de todo tipo, de operário a pequeno empresário, foi pra rua.

E olha, não foi só em Buenos Aires não. Córdoba, Rosário, Mendoza — o país inteiro ecoou o descontentamento. Até mesmo setores que inicialmente apoiavam Milei — pasmem — começam a questionar a rota.

O discurso que acirrou os ânimos

Milei, como sempre, não poupou palavras. Chamou os manifestantes de "privilegiados" e defendeu suas reformas com aquele estilo agressivo que já virou marca registrada. Só que dessa vez, a resposta veio com mais força — e com números assustadores.

Mais de 80% de adesão à greve. Estradas bloqueadas. Serviços essenciais comprometidos. E um clima de tensão que lembra os piores momentos da crise de 2001.

Não é exagero dizer que estamos diante de uma crise inédita. O tipo de situação que redefine governos — ou os derruba.

O que está por trás da revolta?

Além da óbvia rejeição aos cortes nos direitos trabalhistas — porque quem é que gosta de perder garantias? — há uma frustração profunda com a economia. A inflação continua nas alturas, o poder de compra despenca e a promessa de uma "arrumação rápida" soa cada vez mais vazia.

Os argentinos, acostumados a crises, parecem ter esgotado a paciência. E quando o povo perde a paciência, a história mostra que os governos é que se complicam.

Os próximos dias serão decisivos. Milei pode ceder e negociar — algo que vai contra sua persona pública — ou pode dobrar a aposta e radicalizar ainda mais. Qualquer caminho escolhido terá consequências profundas.

Uma coisa é certa: a Argentina não será mais a mesma depois disso. E o mundo está observando.