Governo brasileiro insiste em diálogo com EUA, mesmo sem sinal verde de Trump
Brasil mantém diálogo com EUA, apesar de indiferença de Trump

Não é de hoje que o governo brasileiro tenta costurar um diálogo mais produtivo com os Estados Unidos — e olha que a tarefa não tem sido das mais fáceis. Mesmo com o silêncio ensurdecedor de Donald Trump, que até agora não deu o menor sinal de querer bater um papo, Brasília segue firme na intenção de negociar.

"A gente não pode ficar esperando eternamente", comentou um assessor próximo ao Planalto, que preferiu não se identificar. "Se ele não vem, a gente vai atrás." A postura, digamos, persistente do governo tem levantado debates entre especialistas. Será que vale a pena insistir?

O jogo diplomático

Enquanto isso, nos corredores do Itamaraty, o clima é de cautela. Afinal, ninguém quer parecer desesperado — mas também não dá pra fingir que o assunto não é importante. Comércio, tecnologia, segurança... Tem muita coisa em jogo.

  • Interesses econômicos: O agro brasileiro tem olho grande no mercado americano.
  • Segurança: Parcerias nessa área sempre foram delicadas, mas estratégicas.
  • Tecnologia: Quem não quer um pedacinho da inovação ianque, né?

Por outro lado, tem quem diga que o Brasil tá "correndo atrás do prejuízo". "A gente devia estar é fortalecendo outras relações", soltou um diplomata aposentado, entre um gole de café e outro. "Mas fazer o quê? Política externa é assim mesmo — cheia de idas e vindas."

E o Trump?

Pois é. O ex-presidente americano, conhecido por seu estilo... digamos, peculiar, parece estar mais preocupado com outras coisas. Campanha eleitoral, processos judiciais — a agenda do cara não tá fácil. Mas será que essa indiferença é estratégica? Ou simplesmente falta de interesse?

"Trump é imprevisível", resumiu uma analista política. "Um dia ele ignora, no outro pode mudar de ideia do nada." E enquanto esse "nada" não vem, o Brasil fica no limbo — nem dentro, nem fora.

Uma coisa é certa: a paciência é virtude, mas em diplomacia, tempo demais pode virar desvantagem. O jogo continua, e as peças se movem — mesmo que devagar.