
Parece que os ventos estão mudando na complexa relação comercial entre Brasil e Estados Unidos. Numa declaração que pegou muitos de surpresa, o vice-presidente Geraldo Alckmin saiu da usual cautela diplomática para fazer um anúncio significativo.
"É, sem dúvida, um primeiro passo importante" - confessou Alckmin, quase como se pensasse alto, sobre o aguardado encontro entre o presidente Lula e o ex-presidente Donald Trump. E olha que não é qualquer coisa que tira o vice-presidente de seu habitual equilíbrio.
O que está realmente em jogo aqui?
Bom, vamos aos fatos: essa tal "guerra de tarifas" não é brincadeira não. Afeta desde o agricultor lá no interior do Mato Grosso até o grande exportador de São Paulo. E convenhamos, ninguém aguenta mais essa instabilidade.
Alckmin, com aquela experiência política de décadas, deixou escapar algo crucial durante coletiva em Brasília: "Tem que sentar, conversar, destravar isso aí". Parece simples, mas quem acompanha política internacional sabe que é mais complicado que arrumar casamento desfeito.
Os bastidores que você não vê
O que me chamou atenção foi o timing da coisa. Trump lá se preparando para as eleições americanas, Lula com sua agenda cheia de compromissos internacionais... E yet, ambos encontrando espaço na agenda? Hmm, deve ter coisa importante rolando nos bastidores.
Aliás, sabiam que o próprio Alckmin já teve seus embates comerciais com os EUA quando foi governador? Pois é, ele conhece o jogo - e como ele é duro para o nosso lado.
- Redução imediata das tarifas sobre produtos brasileiros
- Abertura de novos mercados para nossa indústria
- Possível acordo tecnológico bilateral
Não vou mentir: tenho minhas dúvidas se vai dar certo. Política internacional é como samba de roda - um passo errado e todo mundo cai. Mas, cá entre nós, melhor tentar do que ficar nesse impasse eterno.
E o que esperar desse encontro?
Ora, se dois titães como Lula e Trump vão se encontrar, é porque tem algo cozinhando. Alckmin não é de fazer declarações à toa - cada vírgula é medida nesse nível de governo.
Meu palpite? Devem estar negociando algo grande, talvez além das tarifas. Coisa que vai impactar a economia brasileira pelos próximos anos. E olha, considerando o momento econômico delicado, não poderia vir em melhor hora.
O que você acha? Será que dessa vez vai? Ou é mais uma daquelas promessas que ficam no papel? Bom, pelo menos o primeiro passo - e que passo importante - está sendo dado.