
E aí, que confusão hein? O Botafogo vive mais um capítulo da novela que não acaba mais. Dessa vez, a treta é entre os acionistas — e promete bagunçar ainda mais o coreto.
A Eagle Football, dona de 90% das ações do clube, resolveu puxar a rédea no sócio minoritário John Textor. O americano, que até então se achava o dono do pedaço, pode ter que engolir um acordo que basicamente amarra suas pernas na hora de tomar decisões.
Pois é, o que era para ser um casamento perfeito agora virou aquela briga de família que todo mundo ouve pela janela. A Eagle quer, nas entrelinhas, que Textor assine um papel onde ele assume que não manda sozinho em porra nenhuma. Ousado, não?
O jogo de poder por trás dos panos
O negócio é o seguinte: Textor sempre deu uma de gato que subiu no telhado — falava, decidia, aparecia na mídia como se fosse o único dono da bola. Só que a Eagle, cansada de ficar na sombra, resolveu botar as cartas na mesa.
Eles querem um acordo formal, por escrito, que deixe claro que as decisões importantes passam pelo crivo deles. Não é mais aquela história de "o Textor quer, então tá feito". Agora vai ter que ter conversa, discussão, e talvez até votação.
Não me surpreende, sinceramente. Quem acompanha o futebol brasileiro sabe que essas parcerias internacionais sempre começam com flores e terminam com espinhos. O Textor chegou cheio de promessas, mas a realidade é bem mais complicada.
E o Botafogo nessa história?
O clube, coitado, fica no meio do fogo cruzado. Enquanto os acionistas se digladiam, o time precisa jogar, contratar, vender — basicamente, funcionar.
Torcedor já deve tá de cabelo em pé. Primeiro foi a pipocada histórica no Brasileirão, agora essa novela societária que não acaba mais. Difícil ser botafoguense, hein?
O que me preocupa é que essa briga pode atrapalhar ainda mais as coisas. Em vez de focar em montar um elenco competitivo, a diretoria vai ter que ficar resolvendo picuinha entre acionista. Não é bom para ninguém — exceto, talvez, para os adversários.
No fim das contas, o que importa mesmo é o que acontece dentro de campo. Acordo é acordo, contrato é contrato — mas se o time não ganhar jogo, não adianta nada.
Vamos ver no que vai dar essa novela. Alguém aposta como termina?