Parece que o Corinthians não vai escapar tão cedo do olho do furacão. A Fifa acabou de dar mais uma martelada no alvinegro — e dessa vez a dor pode ser profunda. O clube foi pego de calças curtas por conta de uma dívida antiga que teima em não desaparecer.
O que aconteceu? Basicamente, a entidade máxima do futebol mundial decidiu renovar aquele velho castigo por falta de pagamento. E não, não é brincadeira: o Timão fica impedido de registrar reforços até resolver essa encrenca. Já pensou? Ficar de fora do mercado enquanto os rivais se reforçam é como entrar em campo com um a menos.
O que está em jogo?
Detalhes que doem: a multa gira em torno de R$ 3 milhões (sim, com "mi" mesmo). A origem? Uma pendenga antiga com o ex-jogador Juan Alano, que vestiu a camisa corintiana entre 2015 e 2017. Parece pouco? Só na teoria.
- Problema imediato: sem registrar jogadores, o elenco fica engessado
- Efeito dominó: dificuldade para repor possíveis baixas
- Prejuízo moral: imagem arranhada no mercado internacional
E olha que o timing não poderia ser pior — estamos no meio da janela de transferências, aquela época do ano em que os clubes correm contra o relógio para fechar negócios. Enquanto isso, a diretoria do Parque São Jorge precisa se virar nos 30 para resolver essa trapalhada.
As consequências que ninguém fala
Além do óbvio — ficar de mãos atadas no mercado —, tem um detalhe que pouca gente comenta. Essas punições recorrentes da Fifa estão virando uma espécie de "marca registrada" do Corinthians nos bastidores do futebol. E acredite, isso pesa na hora de negociar com jogadores e empresários.
Não é exagero dizer que o clube está numa sinuca de bico. Por um lado, as contas apertadas; por outro, a pressão por resultados. Enquanto isso, a torcida — aquela paixão que não tem preço — fica no meio do fogo cruzado, torcendo para que a diretoria dê um jeito nesse imbróglio.
Uma coisa é certa: o Corinthians precisa sair dessa enrascada rápido, antes que o prejuízo vá além do financeiro e comece a minar a confiança de todos os lados. Porque no futebol, como na vida, crédito — no sentido literal e figurado — é tudo.
