União Brasil e PP dão ultimato: filiados devem abandonar cargos no governo Lula imediatamente
União Brasil e PP ordenam saída de filiados do governo Lula

E aí, o placar político esquentou de vez em Brasília. Dois partidos importantes da base governista — União Brasil e PP — simplesmente deram um pé na porta e exigiram que seus filiados abandonem imediatamente todos os cargos que ocupam no governo Lula.

Não foi um pedido educado, não. Foi uma determinação formal, seca, direta ao ponto. Algo como "arrumem suas mesas e vazem". A ordem vale para todos os níveis, desde cargos de confiança até posições técnicas ocupadas por filiados.

O que levou a essa drástica decisão? Bem, as razões oficiais ficam no campo das "divergências estratégicas" — aquela velha desculpa política que sempre esconde muito mais do que revela. Mas quem acompanha o jogo de poder sabe: quando partidos fazem movimento tão radical, tem muita coisa fervendo nos bastidores.

O timing não poderia ser pior

Justo agora, quando o governo precisa de estabilidade para tocar sua agenda econômica? A medida joga uma pá de cal na já frágil unidade da base aliada. E deixa todo mundo se perguntando: isso é um blefe negociador ou o começo de uma ruptura definitiva?

Os impactos práticos são enormes. Imagine dezenas de cargos chave ficando vagos da noite pro dia. Setores inteiros do governo podem paralisar enquanto não houver nomeações novas. E convenhamos: substituir tanta gente experiente não é trabalho fácil.

E os filiados? Estão num dilema cruel

Obedecem ao partido e abandonam seus postos — arriscando futuras indicações — ou ficam no governo e enfrentam sanções partidárias? É escolher entre a cruz e a espada.

O Palácio do Planalto, por enquanto, mantém aquele silêncio constrangedor que sempre precede tempestades políticas. Mas é ingenuidade achar que não estão correndo nos bastidores para controlar os estragos.

Uma coisa é certa: o mensalão foi há vinte anos, mas a velha política de troca de favores e lealdades partidárias segue vivíssima. Só que agora, com um agravante — as redes sociais amplificando cada movimento, cada crise, cada fofoca de corredor.

O que vem por aí? Possivelmente mais turbulência. Negociações tensas. E talvez até uma realinhamento das forças políticas que sustentam o governo. Fiquem de olho — porque quando União Brasil e PP fazem movimento conjunto, geralmente é sinal que algo grande está por vir.