Presidente do Senado usa metáfora inspiradora: 'Portas fechadas? Janelas se abrem!'
Presidente do Senado: "Portas fecham, janelas se abrem"

Numa daquelas falas que grudam na memória — sabe quando alguém diz algo que parece óbvio, mas na hora certa? — o presidente da comissão do Senado soltou uma pérola durante a sessão de ontem. "Quando uma porta se fecha, janelas se abrem", filosofou, com aquele jeitão de quem já viu muito jogo político virar.

E não foi só blablabá de autoajuda não. O contexto? Uma discussão acalorada sobre aquela proposta polêmica que tá emperrada há meses. "A gente perde batalhas, mas a guerra continua", emendou, fazendo metade dos presentes acenar com a cabeça e a outra metade revirar os olhos.

O pano de fundo

Pra quem não tá acompanhando — e olha, ninguém julga, política brasileira tá mais enrolada que novelo de gato — o tal projeto envolve uns trocentos milhões e mexe com interesses de meio mundo. Ontem mesmo, depois de 5 horas de debate, adivinha? Empate técnico.

Mas o que chamou atenção foi o tom do discurso. Ao invés daquele blá-blá-blá burocrático de sempre, o senador soltou:

  • "Política é igual prédio antigo — quando trancam sua cara numa porta, você descobre uma passagem secreta"
  • "Nenhuma derrota é definitiva, a não ser que você desista de tentar"
  • "Tá vendo aquela janela ali? Pode ser saída de emergência ou entrada pra algo melhor"

Dá pra discordar da política dele? Claro. Mas negar que o cara sabe fazer analogia que pega? Difícil.

Reações dos colegas

Do lado de lá, oposição torceu o nariz: "Fala bonita não põe comida na mesa". Já os aliados aproveitaram pra postar frases motivacionais nas redes — alguns até com erros de português, porque política e gramática nunca foram melhores amigos.

E os assessores? Tão fazendo hora extra tentando transformar o discurso em meme. Aposta aqui: até sexta-feira isso vira sticker no WhatsApp.

No fim das contas, o que fica é aquela pulga atrás da orelha: será que janelas abertas compensam portas fechadas? Bom, pelo menos tão deixando a gente discutir — e nesse Brasil polarizado, isso já é alguma coisa.